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Politica Brasil
Segunda - 07 de Março de 2005 às 06:34

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O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa (PMDB), pretende inserir oficialmente o Legislativo em todos os ciclos de debates onde os temas estejam ligados à prática e ao desenvolvimento de políticas sociais.

Silval adiantou que já estuda o perfil de parceiros que possam atuar em duas frentes: o levantamento da situação social das comunidades e a construção de um mapa enfocando esse aspecto, que sirva de modelo para ações do Legislativo e do Executivo objetivando sempre atender os apelos sociais.

“Nosso projeto vai ganhar força a partir da nova sede da Assembléia. A meta é transformar o Centro de Cidadania – espaço reservado na nova estrutura para atender demandas sociais – no moderno Núcleo Social de Pesquisa do Centro-Oeste. O principal alvo será a elaboração de programas para o cidadão e sua comunidade. Entendemos que, dessa forma, será possível estreitar o relacionamento com os setores representativos da sociedade”, disse Silval.

Uma de suas maiores preocupações é a construção eficaz de meios sustentáveis de renovação social para combate a mazelas como: pobreza, má distribuição de renda e escassez de oferta de serviço. O presidente da AL salientou que, atacar esses pontos, significa dar prioridade a uma política de combate ao principal gerador da instabilidade social.

“Nosso maior desafio é construir um modelo de sustentabilidade que seja o agente transformador do dia-a-dia das comunidades. A busca pela sustentabilidade social passa pelo combate às causas da pobreza”, observou o parlamentar.

Essa visão se ajusta ao maior anseio popular que chegou à Assembléia Legislativa como resultado de uma enquete feita nas ruas de Cuiabá, na manhã de sexta-feira (04). A essência da mensagem manifestada pelas pessoas ouvidas se resume na prática de um empenho cada vez maior – por parte dos parlamentares – em torno da “discussão social e da busca local dos problemas das nossas comunidades, na capital e no interior”.

Criticando alguns dos atuais modelos de combate às desigualdades, o presidente da Assembléia mostrou que a maioria dos programas de desenvolvimento econômico é planejada de modo dissociado dos aspectos sociais. Para ele, isso representaria atraso nas respostas que as comunidades aguardam do poder.




Fonte: Folha do Estado

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