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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sábado - 05 de Março de 2005 às 17:14

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Cerca de 2,3 milhões de cidadãos da Moldávia, o país mais pobre da Europa, irão amanhã às urnas para escolher um novo Parlamento, órgão que, de acordo com a Constituição do país, elege o presidente.

Os comunistas, no poder desde 2001, aparecem como os favoritos, apesar das pressões do vizinho do norte, a Rússia, que apóia as ânsias separatistas da região moldávia de Cisdniéster, de maioria eslava.

Apesar das críticas da oposição, o presidente moldávio, Vladímir Voronin, descartou, antes do fim da campanha eleitoral, a possibilidade de um "processo revolucionário" similar ao ocorrido na Ucrânia.

"Não teria sentido falsificar os resultados, quando todas as enquetes mostram que temos vantagem sobre a oposição em uma grande percentagem de votos", disse.

As eleições serão disputadas por 11 formações políticas - nove partidos e dois blocos - e 12 candidatos independentes, que tentarão chegar às 101 cadeiras do Parlamento, que depois elegerá o Presidente da República.

As pesquisas mostram os comunistas com 40 a 60% das intenção de voto. Em segundo lugar está o Bloco Moldavia Democrática, liderado pelo prefeito de Chisinau, Serafim Urechean, que tem entre 20 e 28% da preferência do eleitorado. O Partido Popular Democrata Cristão (PPDC), herdeiro da Frente Popular do começo da década dos 90, que queria a unificação da Moldavia à Romênia, está em terceiro, com entre 10 e 15%.

O PPDC - que encheu a capital moldávia de cartazes de fundo laranja, nos quais seu líder aparece flanqueado pelo novo presidente ucraniano, Viktor Yushchenko - anunciou duas semanas de manifestações na praça central de Chisinau, a partir do domingo.





Fonte: EFE

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