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Sexta - 04 de Março de 2005 às 06:53

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O quarto de Michael Jackson ficou exposto nesta quinta-feira ao olhar curioso dos membros do júri do julgamento no qual o cantor americano enfrenta acusações de abuso sexual contra um menor.

No tribunal, foram mostradas ao júri imagens feitas no dia 18 de novembro de 2003 durante uma busca no rancho Neverland, mas que não apontaram sinais de objetos sexuais.

Segundo a procuradoria, foi no quarto da casa do cantor que aconteceram os supostos abusos cometidos contra o menor, que na época tinha 13 anos e se recuperava de um câncer.

As imagens mostraram um quarto cheio de móveis, com uma cama forrada com uma colcha brilhante. Em meio aos muitos objetos do quarto, destacam-se as fotografias de Marilyn Monroe e Shirley Temple.

Além disso, a procuradoria também mostrou imagens de dois cômodos classificados como "quartos dos brinquedos", repletos de bonecos de todos os tamanhos, como os de personagens populares como Batman, Superman e C-3PO e R2-D2, robôs da saga "Guerra nas Estrelas".

Nesta quinta, Jackson chegou pontualmente ao julgamento, acompanhado por sua mãe Josephine e vestido com paletó e camisa pretos, além de um colete claro com bordados.

Assim, o julgamento do cantor entrou em seu quarto dia de testemunhos, num caso que começou a ser julgado em 31 de janeiro e que deve se prolongar por mais seis meses.

Entre os que prestaram depoimento até agora, está o documentarista Martin Bashir e a ex-encarregada das relações públicas do cantor, Ann Marie Kite. Bashir deu seu testemunho na última terça-feira, quando respondeu a algumas perguntas da acusação para autenticar o documentário sobre Michael Jackson que deu sustentação a estas acusações. Depois, ele se negou a responder às outras perguntas da defesa.

O juiz responsável pelo caso, Rodney Melville, disse que analisará as transcrições do depoimento de Bashir para decidir se a testemunha cometeu desacato com seu silêncio.

Na quarta-feira, Kite disse que o documentário britânico foi "um desastre" para o cantor e que, nos seis dias que trabalhou para Jackson, presenciou o nervosismo entre os que o cercavam.

No polêmico documentário Living with Michael Jackson, o cantor afirmou que gostava de dormir com crianças, mas negou qualquer conotação sexual nisso. Caso ele seja declarado culpado pelas dez acusações que enfrenta - entre elas pedofilia e fornecimento de álcool a um menor, Jackson poderia ser condenado a 20 anos de prisão.

Segundo as promessas feitas por seu advogado no começo deste julgamento, Jackson, de 46 anos, pode dar seu testemunho para responder pessoalmente às acusações contra ele.




Fonte: Agência EFE

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