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Reforma é esforço do governo para reunir interesses de patrões e empregados, diz economista
Brasília - O projeto de lei da Reforma Sindical representa um esforço do governo Lula para reunir patrões e empregados em uma convergência de interesses. Esta é a opinião do professor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp), Márcio Pochmann, sobre o texto que será encaminhado hoje ao Congresso Nacional.
Para o economista, o projeto fortalece a representação de trabalhadores e empresas. "É claro que há pontos de questionamento, mas certamente o Congresso terá condições de aperfeiçoar o projeto e até mesmo considerar outros aspectos de interesse de pessoas que não fizeram parte da formação do Fórum Nacional do Trabalho", analisa.
O economista ressalta que a negociação coletiva é um dos aspectos que pode não favorecer o trabalhador. "Certamente a negociação livre entre trabalhadores e empresas é o fato democrático da maior importância. Todavia, é fundamental considerar que a Justiça do Trabalho representa uma instância que deverá ser analisada no que diz respeito a categorias mais fracas, em setores com dificuldade de negociação, seja por parte dos trabalhadores seja pela pouca organização em cultura negocial entre as empresas", destaca.
Sobre o direito de greve, Pochmann diz que o tema gera opiniões divergentes. "Está demonstrado na experiência internacional que esta forma de representação não significa somente a ampliação da democracia, mas aponta também para a gestão participativa no interior das empresas e para a ampliação da competição", comenta.
Para o economista, o projeto fortalece a representação de trabalhadores e empresas. "É claro que há pontos de questionamento, mas certamente o Congresso terá condições de aperfeiçoar o projeto e até mesmo considerar outros aspectos de interesse de pessoas que não fizeram parte da formação do Fórum Nacional do Trabalho", analisa.
O economista ressalta que a negociação coletiva é um dos aspectos que pode não favorecer o trabalhador. "Certamente a negociação livre entre trabalhadores e empresas é o fato democrático da maior importância. Todavia, é fundamental considerar que a Justiça do Trabalho representa uma instância que deverá ser analisada no que diz respeito a categorias mais fracas, em setores com dificuldade de negociação, seja por parte dos trabalhadores seja pela pouca organização em cultura negocial entre as empresas", destaca.
Sobre o direito de greve, Pochmann diz que o tema gera opiniões divergentes. "Está demonstrado na experiência internacional que esta forma de representação não significa somente a ampliação da democracia, mas aponta também para a gestão participativa no interior das empresas e para a ampliação da competição", comenta.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/355900/visualizar/
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