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Internacional
Terça - 01 de Março de 2005 às 22:14

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Chicago - A mãe e o marido da juíza federal americana Joan Humphrey Lefkow, que tinha sido ameaçada de morte por um ativista racista branco, foram assassinados em Chicago, informaram nesta terça-feira autoridades policiais. A juíza, que é branca, encontrou os corpos quando voltou para casa na segunda-feira à noite.

Michael Lefkow, de 64 anos, e Donna Humphrey, de 89, que estava visitando a filha, morreram em conseqüência dos tiros que receberam na cabeça, segundo os jornais Chicago Sun-Times e Chicago Tribune. Os investigadores ainda não determinaram se os crimes estão ligados à participação da juíza no caso do ativista racista Matthew Hale, de Illinois, condenado no ano passado, depois de ter tentado contratar um assassino de aluguel para matar a juíza Lefkow. Antes, a juíza o havia indiciado por desacato.

Ross Rice, porta-voz do FBI, disse aos jornais que a polícia federal americana tinha recebido um pedido de proteção para a juíza. A juíza Lefkow recebeu proteção policial depois da prisão de Hale, de 33 anos, em 2003, pela tentativa de assassinato. Hale tinha sido indiciado antes por desafiar a corte ao continuar usando o nome "Igreja Mundial do Criador" para sua organização, o que estava proibido porque outro grupo do Oregon já tinha registrado esse nome.

A condenação de Hale por tentativa de assassinato aconteceu quase cinco anos depois de divulgada sua ligação com Benjamin Smith - um membro de seu grupo que tinha cometido assassinatos e atos de violência contra negros, asiáticos e hispânicos em Illinois e Indiana -, a quem tentou contratar para matar a juíza Lefkow. Em julho de 1999, em apenas três dias, Smith matou duas pessoas e feriu outras nove, e se suicidou quando a polícia o cercou.





Fonte: AE -AP

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