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Economia
Terça - 01 de Março de 2005 às 18:33
Por: Nielmar de Oliveira

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Rio - O crescimento de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB - o total de bens e serviços produzidos no país) do país em 2004, na comparação com o ano anterior, é resultado do rigoroso ajuste feito pelo governo em 2003. A análise é do técnico do Departamento de Contas Trimestrais do IBGE, João Hallak. Segundo ele, naquele ano o país passou por um período "muito difícil", com o aumento das taxas de juros e a conseqüente freada no consumo interno.

Hallak, a queda da taxa média de juros em 2004 de 23,1% ao ano para 16,3% anuais em 2003 foi determinante para a recuperação do PIB de 2004. "Isto com certeza favoreceu o investimento e o consumo das famílias. A expansão de 5,2% (do PIB) torna o ano de 2004 bastante bom para os padrões recentes da economia brasileira", afirmou.

Segundo o técnico do IBGE, a expansão foi puxada principalmente pelo setor industrial, que cresceu 6,2% de janeiro a dezembro; seguido pelo setor agropecuário (5,3%), que já vinha tendo taxas positivas nos últimos anos; e pelo setor de serviços (3,7%), que se recuperou no ano passado.

O crescimento do consumo das famílias (4,3%) teve a maior taxa acumulada em quatro trimestres desde o primeiro trimestre de 2001. Esse crescimento foi impulsionado pela elevação de 1,5% em termos reais (sem levar em conta a inflação) dos salários dos trabalhadores em 2004. Também influiu no aumento do PIB a elevação em 22,2% do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas.

A construção civil contribuiu com expansão de 5,9% e a as máquinas e equipamentos, com 19,3%. O Consumo do Governo cresceu 0,7%. As exportações de bens e serviços cresceram 17,9%, em 2004, em relação a 2003; enquanto as Importações de bens e serviços elevaram-se em 14,3%.





Fonte: Agência Brasil

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