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Economia
Terça - 01 de Março de 2005 às 12:10
Por: Elzis Carvalho

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“Selo de Pureza”. É o registro que todos os produtos derivados do guaraná teriam que estampar em suas embalagens. Mas, um projeto de lei definido as regras, aprovados pelos deputados, foi rejeitado em 2003. A proposta é de autoria do deputado José Riva (PTB).

A intenção do parlamentar é garantir o padrão de qualidade do guaraná e seus derivados. Além disso, a proposta de Riva tem o objetivo de criar regras claras para a comercialização do guaraná no Estado.

O "Selo de Pureza” irá normatizar o conteúdo do produto, contemplando as marcas que oferecem ao mercado um produto de qualidade comprovada, benéfica para o consumo e atendendo às expectativas do consumidor.

“O guaraná é bebida símbolo em Mato Grosso, de tradição e plenamente incorporada à cultura dessa terra. Nosso objetivo é garantir sua qualidade, com o propósito de atingir além do sabor especial, resultados curativos, tais as propriedades que apresentam”, destacou Riva.

A proposta vetada define que no rótulo do guaraná deve conter as seguintes indicações: designação correta do produto; designação dos componentes; instruções para armazéns e conservação; identificação do lote ou partida; data de fabricação; nome e registro do profissional responsável técnico quando o produto for guaraná composto; selo de pureza com seguinte enunciado “Selo de Pureza – Guaraná 100% Puro”.

Para o sócio-proprietário do Guaraná Maués, Carlos Olsson, o “Selo de Pureza” do guaraná em bastão, em pó e xarope será fundamental para que a comercialização seja disciplinada. “Quem vai ganhar será o consumidor e os vendedores que primam por colocar produtos de qualidade no mercado”, disse.

Xarope de guaraná precisa de divulgação

A forma não é conhecida e perspectiva é de crescimento

O proprietário da empresa de Xarope de Guaraná Taiguara em Cuiabá, Raul Laversen, destacou como imprescindível e oportuna a proposta do deputado Riva criando o “Selo de Pureza” dos produtos derivados de guaraná em Mato Grosso.

“As empresas de fundo de quintal terão que se legalizar para atuar no mercado. Quem vai ganhar com isso são os consumidores e os fabricantes que produzem o produto com qualidade”, disse.

Laversen disse ainda que existe perspectiva de crescimento de mercado para a comercialização do produto em todo o Estado. “Muita gente de fora não conhece o guaraná em forma de xarope. Entretanto, as empresas de turismo ou até mesmo o governo deveriam trabalhar nesse sentido. Divulgar o produto para os que visitam o Estado”.

Ele compra toda a semente para a produção do xarope de Alta Floresta. A tonelada do produto sai em torno de R$ 5. Laversen disse que a produção do xarope é feita para o consumo interno. “Não vale à pena exportar. O peso encarece o transporte da mercadoria, inviabilizando o comércio com outros estados”.




Fonte: Da Assessoria/AL

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