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Cidades/Geral
Sexta - 25 de Fevereiro de 2005 às 07:00

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No País inteiro, mulheres com igual ou mais escolaridade ganham menos que os homens. Com até três anos de estudo, por exemplo, os brasileiros ganham em média R$ 344; no Centro-Oeste em torno de R$ 432 e em Mato Grosso cerca de R$ 488. Já as mulheres, na mesma situação de escolaridade, ganham R$ 211 (Brasil); R$ 245,5 (Centro-Oeste) e R$ 262 no Estado.

Também persiste a disparidade nos salários de trabalhadores com 11 anos ou mais de estudo. Nessa condição o homem ganha em torno de R$ 1.493 (Brasil); R$ 1.619 (Centro-Oeste) e R$ 1.389 (Mato Grosso). Com o mesmo tempo de estudo ou mais, a mulher tem seu salário reduzido, respectivamente, para R$ 874, R$ 1.025 e R$ 894.

Outro ponto que influencia a participação e a ascensão da mulher no mercado de trabalho é taxa de fecundidade, isto é, o número de filhos que tem ou venha a ter. Dados mostram que, em 2003, das 48,3 milhões de mulheres em idade reprodutiva (de 15 a 49 anos) 63% tinham pelo menos um filho. A proporção de mulheres nessa faixa de idade com mais de três filhos apresentou uma redução de quase um ponto, com relação ao percentual de 2002.

O estudo mostra hoje que no Brasil cerca de 23% das mulheres nessa mesma faixa etária ainda tem três ou mais filhos. Em Mato Grosso, esse percentual ultrapassa 30%.

O emprego feminino continua fortemente concentrado no setor de serviços (49%) -em Mato Grosso chega a 52% -, com ligeiro aumento (0,5%) no setor de comércio e reparação. No emprego masculino, algumas variações foram mais perceptíveis como a queda de um ponto percentual no emprego do setor de construção (10,9%). A maior parte dos homens brasileiros trabalha em atividades agrícolas: 24% (Brasil); 23% (Centro-Oeste) e 36% (Mato Grosso). (RD)




Fonte: A Gazeta

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