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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 21 de Fevereiro de 2005 às 13:52
Por: Jander Ramon

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Alckmin espera que não haja da parte do governo federal a intenção de "boicote" ao Estado e nem que a demora resulte de retaliação por seu partido ter votado no deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), para presidência da Câmara

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), reclamou, mais uma vez, do atraso e das dificuldades que a administração paulista está sofrendo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obter uma linha de financiamento de R$ 390 milhões para ser utilizada na construção de três novas estações da Linha 2 do Metrô de São Paulo.

"A grande dificuldade é que os recursos não são aprovados. Estamos há um ano nesse trabalho e as coisas não se resolvem", disse o governador, ao informar que, na semana passada, enviou à sede do BNDES, no Rio de Janeiro, o secretários Eduardo Guardia (Fazenda) e Martus Tavares (Economia e Planejamento) para negociar com a direção do BNDES a obtenção do empréstimo. "Era para ter sido aprovado em novembro, quando caiu o professor Carlos Lessa da presidência do BNDES", complementou.

O governador paulista disse que espera que não haja da parte do governo federal a intenção de "boicote" ao Estado de São Paulo e nem que a demora resulte de retaliação por seu partido ter votado no deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), na eleição da Câmara dos Deputados. "O governo de São Paulo tem todas as suas contas em dia e quase todas as linhas do Metrô de São Paulo foram financiadas pelo BNDES e o governo estadual as paga religiosamente", insistiu.

Alckmin citou também que, em 2005, o Estado recolherá cerca de R$ 800 milhões ao Pasep e que os recursos do Pasep são distribuídos em 60% para o pagamento de seguro-desemprego e os 40% restantes vão para o BNDES.

"São Paulo é um dos grandes contribuintes do banco e nada mais justo do que ter acesso a uma linha de crédito", cobrou o governador. As declarações de Alckmin foram feitas após ele proferir "aula magna" na Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).





Fonte: Agência Estado

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