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Nacional
Sábado - 19 de Fevereiro de 2005 às 18:25

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As Forças Armadas, as polícias Civil e Militar do Pará, que atuam juntas para pacificar os conflitos de terra, planejam realizar em breve uma operação de desarmamento nas regiões com os principais conflitos agrários do interior do estado. O foco da ação deve ser os conflitos entre grandes e pequenos posseiros.

De acordo com o comandante da Polícia Militar em Santarém, Luis Cláudio Ruffeil, as corporações realizam um mapeamento dos principais pontos de tensão agrária e ambiental. "Deve haver uma ação específica que ainda está sendo definida em cada local", disse.

Uma reportagem publicada pela Agência Brasil mostra que o Pará era somente o 20º estado brasileiro no ranking dos estados que mais entregaram armas. E, ainda assim, concentrada na capital Belém. Até 31 de janeiro, das 4.347 armas entregues, 76% foram recolhidas na capital paraense.

"Nessas regiões, principalmente as mais distantes, sabemos que há muitos grupos de pistolagem armados", diz Ruffeil. A operação das Forças Armadas na região deslocou tropas a partir de Altamira e Marabá. Seis municípios já estão sendo patrulhados: Porto de Moz Senador José Porfírio e Anapu, próximas a Altamira, e Novo Repartimento, Parauapebas e Pacajá, que se localizam na região de Marabá.

Além dos seis municípios, o general Jairo César Nass, comandante da operação, deve enviar soldados para São Félix do Xingu, Trairão e Novo Progresso, município cortado pela BR-163 e que teve protestos recentemente contra o recadastramento de terras. Com isso, pode chegar a nove o número de municípios com presença militar.





Fonte: Agência Brasil

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