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Economia
Sábado - 19 de Fevereiro de 2005 às 07:48

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O presidente da Associação de Proprietários Rurais de Mato Grosso (APR-MT), Ricardo Borges Castro Cunha e o diretor executivo, Paulo Resende participaram anteontem, em Brasília (DF), de uma reunião com o presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Antônio Ernesto Disalvo. O objetivo era solicitar o apoio da CNA para uma campanha de divulgação da qualidade da carne bovina e incentivo ao consumo interno. A idéia surgiu em função da queda constante do preço da arroba do boi, que gerou uma forte crise no setor pecuário. "Tivemos a presença de representantes de mais de 10 entidades nesta reunião. É a hora de nos unirmos", frisa Castro Cunha.

O presidente da CNA, achou a idéia muito interessante e se comprometeu a liderar este movimento que deve envolver toda a cadeia produtiva da carne e ajudar a solucionar a crise que a pecuária brasileira.

Castro Cunha afirma que o setor está vivendo um momento de descapitalização e está havendo uma concentração de frigoríficos exportadores nas mãos de poucos grupos, o que propicia a formação de cartéis, postura que enfraquece os pecuaristas.

"Estes grupos, dependendo da conveniência, jogam grandes quantidades de carnes baratas no mercado para inviabilizar economicamente os frigoríficos que não estão no mercado internacional e liquidando com o poder de troca do pecuarista", explica Castro Cunha.

A melhor maneira de enfraquecer esse cartel, na opinião do presidente da APR-MT, seria acabar com a alta carga tributária incidente na carne. "Isso traria novamente para o mercado brasileiro empresas tradicionais da cadeia produtiva",

Para Castro Cunha outra maneira de valorizar o produtor é a padronização e a classificação de carcaça. "Fizemos esta reunião para pedir apoio para uma campanha publicitária de âmbito nacional, usando o rádio, a TV, e ocupando os espaços editoriais em todos os segmentos da imprensa, inclusive entrevistando médicos de renome nacional, que possam falar da necessidade de consumo da carne vermelha. A campanha teria ainda outdoor nas praças e supermercados e monitores expondo as vantagens da carne de 1ª, 2ª e 3ª na alimentação diária", sugere.

Castro Cunha acredita ainda que é necessário contratar uma agência de publicidade com grande penetração no exterior que faça uma campanha para mostrar o verdadeiro boi verde, criado a pasto e livre da aftosa e da vaca louca.




Fonte: Da Assessoria

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