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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sexta - 18 de Fevereiro de 2005 às 10:53

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O governo israelense deve aprovar no próximo domingo um novo traçado para o muro de segurança que está sendo construído na Cisjordânia, alterado de acordo com as recomendações do Tribunal Supremo de Justiça.

Pela primeira vez, o plano incluirá no lado israelense do muro o assentamento Ma'aleh Adumim, a leste de Jerusalém, e outros ao seu redor.

A leste do assentamento, uma estrada que começará a ser construída em breve ligará os palestinos que vivem no norte e no sul da Cisjordânia, que serão divididos pelo muro.

A decisão do governo israelense, no entanto, dirá que o traçado exato do muro ao redor dos três principais blocos de assentamentos ainda não foi definido.

Na região de Belém, poucos quilômetros ao sul de Jerusalém, o traçado foi alterado para que quatro aldeias palestinas tenham acesso à cidade da igreja da Natividade e um muro especial será construído ao longo da estrada "60" para proteger os colonos do bloco de Gush Etzión que viajam para Jerusalém.

No sul da Cisjordânia, na região das colinas de Hebron, o novo traçado se aproxima mais da "linha verde", entre a Cisjordânia e Israel, e deixa do lado palestino vários assentamentos e grandes terrenos que, no plano original, de outubro de 2003, seriam anexados a Israel.

Aparentemente, o coronel Dany Tirza, responsável pela construção do muro, convenceu na quinta-feira os ministros do Partido Trabalhista (PL) a apoiar o novo plano.

De acordo com a informação dada ontem aos ministros trabalhistas, o novo plano anexa a Israel 7% da Cisjordânia em vez dos 16% previstos no traçado original.

O muro de separação terá mais de 600 quilômetros de comprimento quando estiver pronto e passa principalmente por terrenos palestinos de cultivo na Cisjordânia.

Também no domingo, o governo deve votar a aprovação da evacuação dos 21 assentamentos da Faixa de Gaza e de 4 no norte da Cisjordânia.





Fonte: EFE

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