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Prefeitura de Cuiabá vai pagar salário de janeiro nesta sexta-feira
O salário dos conselheiros tutelares referente ao mês de janeiro vai ser pago amanhã (18). A garantia foi dada pelo prefeito Wilson Santos durante reunião às 6 horas da manhã de hoje (17), com representantes dos Conselhos Tutelares, do Ministério Público, Justiça e da Câmara de Vereadores da Capital.
O pagamento não havia sido efetuado ainda, segundo o secretário municipal de Finanças, José Bussiki, devido a uma falha de paginação no documento da reforma administrativa aprovada no final do ano passado pela Câmara. “Houve uma falha humana. Simplesmente suprimiram o parágrafo que tratava da questão dos conselheiros”, explicou o secretário, correndo o risco de ser obrigado a devolver dinheiro aos cofres públicos caso efetuasse o pagamento sem amparo legal.
Ao tomar conhecimento da situação dos conselheiros, o prefeito Wilson Santos acionou a Procuradoria da Prefeitura para que resolvesse o impasse.
“Nós agimos rapidamente, em parceria com a Justiça, solucionando o problema”, comemorou o prefeito, reconhecendo o papel fundamental dos conselheiros no seio da sociedade. “A partir de agora, o Executivo vai manter uma relação de mais humildade, de obediência e diálogo permanente com a Justiça e o Ministério Público”, acrescentou.
Durante a reunião, a juíza Cleicy Terezinha Chagas desenhou um quadro dramático encontrado na 2ª Vara da Criança e do Adolescente. “Noventa por cento das crianças internadas são vítimas da falta de estrutura familiar e do descaso do poder público”, reclamou, sugerindo a implantação de políticas eficazes, que garantam qualidade de vida às crianças e aos jovens. “É melhor construirmos escolas em período integral do que construirmos presídios”, comparou. E completou: “ficamos felizes ao vermos que o prefeito acorda às seis horas da manhã para pensar em nossas crianças”.
Para o promotor José Antônio Borges, a disposição de Wilson Santos em atender os conselheiros já é uma demonstração de que tem uma preocupação especial com a causa da criança e do adolescente. “Estaremos de portas abertas para o Executivo”, garantiu o promotor, satisfeito com a cordialidade com que tem sido recebido pelo prefeito. “Geralmente ocorrem enfrentamentos entre o Ministério Público e o Executivo no início de uma administração mas o que estamos vendo, neste momento, é um entendimento em busca do melhor para nossa sociedade”, analisou o promotor, pedindo atenção especial da Prefeitura às instituições Nossa Casa e Casa Paulo Prado para que não tenham suas portas fechadas por falta de atenção do Poder Público.
O prefeito Wilson Santos, por sua vez, disse ter ficado estarrecido com a situação em que encontrou os programas voltados ao atendimento da criança e do adolescente. Segundo ele, o Governo Federal repassou R$ 6,4 milhões para o município somente no ano passado. “E nós descobrimos que praticamente nenhum dos programas funcionou nesse mesmo período”, disse, disposto a retomar projetos como o Vale Verde que, segundo o prefeito, foi uma “tremenda enganação”, apesar de possuir uma filosofia de trabalho importante, com a meta de manter as crianças e os adolescentes longe da violência das ruas. “O que houve foi falta de gestão”, concluiu o prefeito.
O pagamento não havia sido efetuado ainda, segundo o secretário municipal de Finanças, José Bussiki, devido a uma falha de paginação no documento da reforma administrativa aprovada no final do ano passado pela Câmara. “Houve uma falha humana. Simplesmente suprimiram o parágrafo que tratava da questão dos conselheiros”, explicou o secretário, correndo o risco de ser obrigado a devolver dinheiro aos cofres públicos caso efetuasse o pagamento sem amparo legal.
Ao tomar conhecimento da situação dos conselheiros, o prefeito Wilson Santos acionou a Procuradoria da Prefeitura para que resolvesse o impasse.
“Nós agimos rapidamente, em parceria com a Justiça, solucionando o problema”, comemorou o prefeito, reconhecendo o papel fundamental dos conselheiros no seio da sociedade. “A partir de agora, o Executivo vai manter uma relação de mais humildade, de obediência e diálogo permanente com a Justiça e o Ministério Público”, acrescentou.
Durante a reunião, a juíza Cleicy Terezinha Chagas desenhou um quadro dramático encontrado na 2ª Vara da Criança e do Adolescente. “Noventa por cento das crianças internadas são vítimas da falta de estrutura familiar e do descaso do poder público”, reclamou, sugerindo a implantação de políticas eficazes, que garantam qualidade de vida às crianças e aos jovens. “É melhor construirmos escolas em período integral do que construirmos presídios”, comparou. E completou: “ficamos felizes ao vermos que o prefeito acorda às seis horas da manhã para pensar em nossas crianças”.
Para o promotor José Antônio Borges, a disposição de Wilson Santos em atender os conselheiros já é uma demonstração de que tem uma preocupação especial com a causa da criança e do adolescente. “Estaremos de portas abertas para o Executivo”, garantiu o promotor, satisfeito com a cordialidade com que tem sido recebido pelo prefeito. “Geralmente ocorrem enfrentamentos entre o Ministério Público e o Executivo no início de uma administração mas o que estamos vendo, neste momento, é um entendimento em busca do melhor para nossa sociedade”, analisou o promotor, pedindo atenção especial da Prefeitura às instituições Nossa Casa e Casa Paulo Prado para que não tenham suas portas fechadas por falta de atenção do Poder Público.
O prefeito Wilson Santos, por sua vez, disse ter ficado estarrecido com a situação em que encontrou os programas voltados ao atendimento da criança e do adolescente. Segundo ele, o Governo Federal repassou R$ 6,4 milhões para o município somente no ano passado. “E nós descobrimos que praticamente nenhum dos programas funcionou nesse mesmo período”, disse, disposto a retomar projetos como o Vale Verde que, segundo o prefeito, foi uma “tremenda enganação”, apesar de possuir uma filosofia de trabalho importante, com a meta de manter as crianças e os adolescentes longe da violência das ruas. “O que houve foi falta de gestão”, concluiu o prefeito.
Fonte:
Assesoria/PMC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359368/visualizar/
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