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Achado corpo de filha do ex-presidente paraguaio
O ministro paraguaio do Interior, Nelson Mora, confirmou que foi encontrado hoje, em um subúrbio de Assunção, o corpo da filha do ex-presidente Raúl Cubas, sequestrada há 148 dias no Paraguai. "É ela", disse Mora em uma breve declaração por telefone.
O corpo de Cecilia Cubas, 31 anos, foi achado em avançado estado de decomposição e só pôde ser identificado pela arcada dentária, disse o ministro. Oscar Latorre, procurador-geral do Estado, acusou membros do Partido Pátria Livre (esquerda) e integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pelo seqüestro. A polícia levou os restos mortais da vítima para o necrotério de Assunção.
O corpo foi encontrado em um túnel cavado em uma residência do subúrbio da capital paraguaia, possivelmente utilizado como cativeiro de Cecilia. No local havia bombas caseiras, coletes a prova de balas, um estojo de primeiros socorros e mechas de cabelo. A propriedade pertenceria a Manuel Cristaldo Mieres, um militante do Pátria Livre.
O ex-presidente Cubas, sua ex-esposa e mãe de Cecilia, Mirtha Gusinky, e outros familiares foram até o local, assim como o atual presidente, Nicanor Duarte. Raúl Cubas deixou o local sem dar declarações, visivelmente abalado.
A descoberta aconteceu após uma longa investigação, durante a qual foram detidas e processadas várias pessoas vinculadas ao partido esquerdista Patria Libre, ligado às Farc.
Depois do seqüestro de Cecilia Cubas, em 21 de setembro do ano passado, a família manteve uma negociação com os seqüestradores, chegando a pagar uma soma, segundo meios de comunicação locais, de US$ 800 mil pela libertação.
Raúl Cubas governou o Paraguai por sete meses, entre 15 de agosto de 1998 e 28 de março de 1999, quando foi obrigado a deixar o poder e se exilar no Brasil por quatro anos, em meio a uma crise política gerada pelo suposto assassinato do vice-presidente Luis Argaña, inimigo de seu padrinho político, o general Lino Oviedo.
O corpo de Cecilia Cubas, 31 anos, foi achado em avançado estado de decomposição e só pôde ser identificado pela arcada dentária, disse o ministro. Oscar Latorre, procurador-geral do Estado, acusou membros do Partido Pátria Livre (esquerda) e integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pelo seqüestro. A polícia levou os restos mortais da vítima para o necrotério de Assunção.
O corpo foi encontrado em um túnel cavado em uma residência do subúrbio da capital paraguaia, possivelmente utilizado como cativeiro de Cecilia. No local havia bombas caseiras, coletes a prova de balas, um estojo de primeiros socorros e mechas de cabelo. A propriedade pertenceria a Manuel Cristaldo Mieres, um militante do Pátria Livre.
O ex-presidente Cubas, sua ex-esposa e mãe de Cecilia, Mirtha Gusinky, e outros familiares foram até o local, assim como o atual presidente, Nicanor Duarte. Raúl Cubas deixou o local sem dar declarações, visivelmente abalado.
A descoberta aconteceu após uma longa investigação, durante a qual foram detidas e processadas várias pessoas vinculadas ao partido esquerdista Patria Libre, ligado às Farc.
Depois do seqüestro de Cecilia Cubas, em 21 de setembro do ano passado, a família manteve uma negociação com os seqüestradores, chegando a pagar uma soma, segundo meios de comunicação locais, de US$ 800 mil pela libertação.
Raúl Cubas governou o Paraguai por sete meses, entre 15 de agosto de 1998 e 28 de março de 1999, quando foi obrigado a deixar o poder e se exilar no Brasil por quatro anos, em meio a uma crise política gerada pelo suposto assassinato do vice-presidente Luis Argaña, inimigo de seu padrinho político, o general Lino Oviedo.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359537/visualizar/
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