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Economia
Quarta - 16 de Fevereiro de 2005 às 07:23
Por: Juliana Scardua

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O setor de aqüicultura ganha reforços em Mato Grosso. Foi formalizada na tarde de ontem a Associação de Aqüicultores do Estado (Aquamat), entidade que passa a englobar psicultores e criadores de rãs e jacarés de diversos municípios. A associação é lançada neste momento com o propósito de orientar as ações dos criadores e fortalecer a cadeia produtiva do setor em Mato Grosso.

De acordo com o veterinário Adair José de Moraes, diretor-presidente da Aquamat e técnico da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder), a formalização da entidade somará conhecimentos à produção local e possibilitará o encontro de soluções aos gargalos do setor. O principal problema atualmente, segundo Moraes, trata da legislação ambiental que regula as atividades de aqüicultura.

Como exemplo, o diretor-presidente cita a criação do tambacu em tanques, hoje proibida pelos supostos riscos de hibridez, com o cruzamento entre o peixe e espécies distintas. Já o criador de jacarés, denominado jacarecultor, tem de enfrentar uma série de normas na legislação, impostas com o objetivo de que se evitem danos ao equilíbrio do meio ambiente.

Existem hoje cerca de mil aqüicultores no Estado. Os psicultores, especializados principalmente na criação do tambacu, a espécie mais consumida, concentram suas atividades na Baixada Cuiabana. Cáceres é o principal reduto dos jacarecultores. Na mesma cidade existe o único abatedouro de Mato Grosso. Já os ranicultores desenvolvem suas atividades basicamente na região Norte, tendo como pólo Matupá. A atividade também se estende aos municípios de Sinop e Terra Nova do Norte, entre outros.




Fonte: A Gazeta

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