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Economia
Segunda - 14 de Fevereiro de 2005 às 22:10
Por: Pedro Malavolta

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São Paulo – As exportações de materiais, equipamentos e implantes médico-hospitalares, odontológicos e laboratoriais cresceram 110,49% nos últimos três anos. Segundo o presidente da Associação Brasileiras da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), Djalma Rodrigues, esse crescimento é resultado direto do convênio firmado em 2002 entre a Associação e a Agência para o Fomento das Exportações do Brasil (Apex).

"Estamos comemorando o nosso crescimento de 42,8 % das exportações em 2004", afirma Rodrigues. No ano passado o setor exportou US$ 317,8 milhões contra US$ 222,6 milhões em 2003. "Essa nossa marca [de 2004] já superou a nossa expectativa mais otimista, de atingir US$ 275 milhões em dois anos", diz. Em 2001, antes do convênio, o setor exportou US$ 151 milhões.

As importações brasileiras no setor estão caindo ano a ano, mas a balança comercial do setor ainda é deficitária. No ano passado, as importações recuaram 9% e fecharam em US$ 774,8 milhões. Foi o sétimo ano de queda nas importações. "Só não somos mais equilibrados na balança porque ainda há alguns equipamentos que o Brasil não tem tecnologia para produzir, que são as ressonâncias magnéticas, os aparelhos sofisticados de imagem, os raios X de altíssima definição", explica Rodrigues.

O presidente da associação destaca a diversidade de países para os quais o Brasil está exportando. Segundo ele, isso é fruto da participação de feiras internacionais e cita como exemplo a feira IDS em Colônia (Alemanha), a maior na área de odontologia no mundo. No ano passado, a Alemanha foi responsável por quase 13% das exportações brasileiras no setor de materiais e equipamentos odontológicos. "Um país com muita tradição no setor escolheu comprar os produtos brasileiros. Isso mostra a nossa qualidade", justifica Djalma.

Os maiores compradores de produtos brasileiros (em ordem decrescente) por setor foram: Alemanha, Cuba, México e Rússia para materiais odontológicos; Argentina, Chile, México e Estados Unidos no setor de laboratórios; Colômbia, Argentina, Estados Unidos e México no setor de equipamentos médico-hospitalares; e Bélgica, Argentina, Alemanha e Holanda para implantes de diferentes tipos.

A renovação do convênio entre a Abimo e Apex, assinada na segunda semana de dezembro do ano passado, prevê investimentos do governo federal da ordem de R$ 20 milhões para a divulgação de produtos e participação de feiras.





Fonte: Agência Brasil

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