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Economia
Quinta - 06 de Janeiro de 2005 às 21:10
Por: Alana Gandra

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Rio - O grupo Veículos, com alta de 10,09%, foi o grande vilão da inflação no município do Rio de Janeiro. O Índice de Preços do Comércio Varejista Amplo (IPCV-Amplo), do Instituto Fecomércio/RJ fechou o ano com 2,61% positivos. Os preços no comércio carioca, no entanto, ficaram abaixo dos 7,5% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de geografia e Estatística (IBGE).

O coordenador de Pesquisas do Instituto Fecomércio/RJ, Paulo Brück, lembrou que o cálculo do IPCV-Amplo não considera tarifas públicas nem preço de combustíveis, componentes muito fortes nos índices de preços ao consumidor no ano passado. Ele destacou que o resultado apurado em 2004 pelo IPCV-Amplo é ainda melhor na comparação com os anos anteriores: 6,97% em 2003; 16,40% em 2002 e 6,56% em 2001.

Por produto, os aumentos de preços no comércio do Rio de Janeiro foram liderados por hortifrutis como o limão (111,11%), mamão (76,88%) e azeitona (70,86%), por conta do impacto do inverno nos preços. Brück lembrou que agora os preços desses produtos estão começando a voltar a patamares considerados normais.

O IPCV-Amplo subiu em dezembro passado 0,35%, influenciado pelo aumento de preços registrado no grupo Artigos de Residência que continuou pressionando o índice para cima pelo terceiro mês consecutivo. O resultado foi inferior ao de igual mês de 2003, quando o índice ficou em 0,63%, mas acima do de novembro, que mostrou deflação de 0,19%. A queda em novembro foi puxada pelo grupo Alimentação.

O coordenador de Pesquisas do Instituto Fecomércio/RJ analisou que em 2005 o IPCV-Amplo deverá ficar em torno de 2,60%, repetindo o resultado de 2004, porque as estimativas do mercado para o IPCA estão em cerca de 6%. O índice poderá ser ainda menor dependendo do comportamento do grupo Alimentação e do clima, disse Brück.

O IPCV-Amplo reflete o custo de 1,892 mil produtos de sete grupos de despesas coletados em 720 estabelecimentos comerciais para as famílias com renda mensal de até 40 salários mínimos.




Fonte: Agência Brasil

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