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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Quinta - 06 de Janeiro de 2005 às 08:28
Por: Laíce Souza

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Continua a proibição da venda de medicamentos em supermercados e bares em 2005. No ano passado, a Vigilância Sanitária de Tangará da Serra notificou mais de 50 estabelecimentos comerciais, entre supermercados, mercearias e bares, sobre a proibição da comercialização de medicamentos. A determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, deixou claro que a venda de remédios somente é permitida em locais com condições técnicas, físicas e sanitárias adequadas, incluindo a presença de profissionais qualificados, o que não é o caso dos supermercados e bares.

Segundo o chefe da fiscalização da Prefeitura Municipal de Tangará, José Miguel, depois das fiscalizações que a vigilância sanitária realizou em 2004, o setor está trabalhando de acordo com denúncias. “Realizamos inúmeras operações de fiscalizações durante todo o ano passado. Mas, se caso o consumidor encontrar algum estabelecimento vendendo medicamentos, que não seja uma farmácia, ele pode realizar a denúncia na fiscalização, que iremos fazer a notificação e tomar as providências cabíveis”, explicou, lembrando que quando um supermercado é autuado, é encaminhado para a ANVISA a cópia da nota fiscal para que o fornecedor ou distribuidor do medicamento também seja notificado.

Além das notificações, a vigilância sanitária também realizou a apreensão de medicamentos que estavam sendo comercializados por alguns supermercados. Na lista de medicamentos estão inclusos os remédios anódidos, como antiá-acidos e os analgésicos. Outro detalhe que a resolução da Anvisa destaca é o fato de que qualquer medicamento, mesmo os que não necessitam de receita só podem ser comercializados em estabelecimentos com infra-estrutura especial para esse fim, como as farmácias e drogarias.

O OUTRO LADO DA MOEDA: O chefe da fiscalização também lembrou que como os supermercados e bares estão proibidos de comercializar qualquer tipo de medicamento, as farmácias e drogarias também não podem comercializar alimentos. “Também estamos de olho nas farmácias e nos produtos que elas estão comercializando”, frisou José Miguel, destacando o fato de que o consumidor também deve denunciar as farmácias e drogarias que descumprirem essa determinação.





Fonte: Redação DS

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