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Politica Brasil
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 22:27

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Os cerca de nove mil servidores da Prefeitura de Cuiabá irão continuar a paralisação da categoria que já dura 26 dias. A decisão foi tomada há pouco, durante uma assembléia em frente ao Hospital Municipal de Cuiabá.

Segundo o fiscal de Meio Ambiente e diretor administrativo do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (Sispumc), Jaime Metello, a categoria só irá retornar às atividades depois que o Prefeito Wilson Santos (PSDB) anunciar a data de pagamento de pelo menos uma das três folhas atrasadas.

Segundo ele, o sindicato enviou ontem um ofício ao prefeito Wilson Santos (PSDB) reivindicando o pagamento dos salários até o próximo dia 10, como condição para que os servidores voltem imediatamente ao trabalho. "Contudo, o prefeito ainda não se manifestou a respeito. Toda a conversa dele gira em torno do voto de confiança", alega Metello.

Para o sindicalista, "sem o pagamento fica difícil a negociação porque muitos servidores não têm condições de arcar com a passagem de ônibus para ir trabalhar".

No primeiro dia de governo, o prefeito esteve reunido com os representantes de 13 sindicatos e associações representativas de classe. O encontro foi para discutir os problemas das categorias e anunciar as perspectivas para solução do impasse.

Durante a reunião, foi criada uma comissão para dar seqüência às negociações com os representantes do funcionalismo. Fazem parte da comissão os secretários Nuremberg Borja, de Planejamento, Orçamento e Gestão; José Bussiki, de Finanças; e José Rosa, procurador-geral do município.

De acordo com os sindicalistas, somente os profissionais da Educação receberam os salários de outubro. O restante está com três folhas salariais em atraso. A expectativa do prefeito é regularizar os salários em até seis meses, porém ele garantiu que vai tentar resolver o problema em até 90 dias.

De acordo com a prefeitura, os fiscais de tributo decidiram hoje que retornam ao trabalho. Na próxima segunda-feira (10), os servidores grevistas realizam uma nova assembléia para avaliar a paralisação. (AH)




Fonte: RMT Online

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