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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 16:00

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A coordenação de campanha do deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, deve lançar hoje um manifesto de apoio com 88 assinaturas de parlamentares do Partido dos Trabalhadores. Só não devem assinar o texto o presidente da Casa, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), e o deputado mineiro Virgílio Guimarães, que vem cogitando lançar candidatura própria à presidência.

Segundo o deputado Paulo Pimenta, um dos coordenadores da campanha de Greenhalgh, o PT está unido em torno da candidatura do parlamentar paulista. "Todos os deputados, sem exceção, do nosso partido que foram contatados estão de maneira unânime comprometidos, trabalhando pela candidatura de Luiz Eduardo Greenhalgh", destacou.

O presidente do PT, José Genoino, chegou a se reunir ontem por mais de duas horas com Virgílio Guimarães para demovê-lo de lançar candidatura, mas o parlamentar afirma que a candidatura avulsa é um instrumento republicano. "Eu considero isto um instrumento republicano essencial para que os partidos procurem um entendimento e reflitam o país através dos deputados", disse.

"O deputado Virgílio sabe que não existe espaço para candidatura avulsa dentro do PT. Sabe que isso traz um desgaste para o nosso partido e tem conseqüências para o nosso governo e com certeza vai refletir a respeito desta questão e não vai de forma alguma prosperar essa possibilidade", ressalta Paulo Pimenta.

A falta de unidade dentro do PT anima a oposição. O líder do PFL, José Carlos Aleluia (BA), declarou hoje que está fazendo campanha e que a divisão dentro do PT fortalece ainda mais a sua a candidatura."A disputa é interna do PT, não vou me envolver na disputa interna. Eu sei que tenho condições de vencer. Evidentemente que as trapalhadas que o PT faz ajudam minha candidatura", afirmou.

Tradicionalmente a presidência da Câmara cabe ao maior partido da Casa, mas a oposição tem a prerrogativa de também lançar candidatura própria. As eleições devem ocorrer após o término do recesso parlamentar, em 15 de fevereiro.




Fonte: Agência Brasil

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