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Economia
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 07:42
Por: Anelize Moreno

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Para este ano, o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan, espera um crescimento menor nas exportações do que os 41,9% alcançados em 2004. Segundo ele, a expectativa é de que até dezembro as vendas externas mato-grossenses atinjam o montante de US$ 3,3 bilhões, valor que representará um aumento de cerca de 6% sobre os US$ 3,1 bilhão no ano passado. A previsão mais tímida se deve, de acordo com Furlan, ao baixo preço das commodities no mercado externo fazendo com que, mesmo com o aumento da produtividade agrícola, financeiramente os exportadores sofram perdas.

Ranking- Ainda no que diz respeito a 2004, Mato Grosso foi o Estado da região Centro-Oeste que mais contribuiu para as exportações brasileiras, com uma participação de 3,2% do total nacional. Atrás está Goiás (1,46%), Mato Grosso do Sul (0,67%) e o Distrito Federal, que apesar de ter o maior crescimento nas vendas externas responde por apenas 0,03% das exportações nacionais.

Para Furlan, a participação do Estado nas exportações deve provocar o aquecimento da economia mato-grossense. Mesmo com a concentração de renda existente em Mato Grosso, onde poucas empresas detém a maior parte das vendas externas, o secretário acredita que toda a cadeia econômica vai ser beneficiada.

Segundo Furlan, com os números positivos das exportações as empresas voltam a investir no Estado. Com isso, deve haver um crescimento na geração de empregos e, consequentemente, com mais renda, os trabalhadores vão consumir mais. "Com o aumento no consumo, há um aquecimento do comércio. Tudo melhora", ilustra.

O secretário destaca também que o aumento nas exportações se deve principalmente à maturidade dos empresários mato-grossenses que passaram a comercializar com outros países. Ele fala ainda que, com a consolidação do Estado no mercado de commodities, falta apenas buscar novos nichos de mercado para melhorar a participação nas vendas externas. "Para melhorar a performance, daqui para frente precisamos explorar áreas diferentes, como de refrigerantes, móveis e artesanato", salienta.(AM)




Fonte: A Gazeta

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