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Politica Brasil
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 07:15
Por: Valéria Cristina da Silva

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"Por enquanto não haverá mudanças no primeiro escalão. Só temos algumas mudanças de segundo escalão, troca de algumas pessoas que estão acontecendo normalmente. É um momento de ajuste de governo, alguns subsecretários estão sendo mudados de pastas, movimentação normal. Mas nos próximos 90 dias pode haver mudanças no primeiro escalão".

Foi o que disse ontem o governador Blairo Maggi (PPS), logo após a posse dos novos secretários de Estado de Desenvolvimento Rural, Otaviano Pivetta e chefe da Casa Militar, coronel Orestes Teodoro de Oliveira. Entre as mudanças que estão acontecendo o governador citou o presidente da Fundação de Promoção Social (Prosol), Sílvio Fidelis, que foi substituído pela antiga presidente da entidade, Márcia Gebara.

Fidelis pediu exoneração no dia 20 de dezembro e disse que ficaria no cargo até o dia 3 de janeiro para dar um tempo ao governador de escolhe um substituto. Ele saiu para voltar à Secretaria de Educação de Cuiabá, onde é professor de carreira. Sobre a Secretaria de Saúde, da qual o titular Marcos Henrique Machado tinha aventado a intenção de sair, o governador negou que haverá mudanças. "Estou conversando com o Marcos para ele ficar", frisou.

O governador descartou conversas ou acertos para que o ex-prefeito Roberto França vá para a Casa Civil. "Ele (França) me disse que está à disposição do partido e quer trabalhar o PPS na volta das férias. Não houve por parte dele nenhuma reivindicação de vir para o governo e nós também não temos essa intenção, nem trocas previstas.

Pra mim o governo funciona bem até o momento em que tem que haver alguma troca e quando tem, fazemos normalmente", ponderou Maggi. Contudo, o secretário de Planejamento e Coordenação Geral, Yenes Magalhães, revelou que o governador tem pensado em reformas no governo, apesar de não ser nada para agora. Entre as novidades recentes está a contratação da Universidade de Cuiabá (Unic) para realizar um estudo com a população do Estado onde qualquer cidadão comum poderá sugerir mudanças no governo. O contrato ainda não tem valor específico e deve estar sendo fechado este mês.

Liderança Sobre o líder do governo na Assembléia Legislativa, o governador Blairo Maggi se limitou a dizer que no reinício dos trabalhos do Poder, em fevereiro, ele mandará uma mensagem dizendo quem será o novo líder. O atual ocupante do cargo, deputado Renê Barbour (PPS), terminou o ano entregando a função. Líder do governo Dante de Oliveira (PSDB) e nos dois anos do governo Maggi, Renê avaliou que já era hora de dar chance a outro deputado.

Entre os cotados (e interessados) estão o atual vice-líder, João Malheiros e Mauro Savi, ambos do PPS. Malheiros, por sinal, era um dos presentes na posse dos novos secretários ontem. (VCS)




Fonte: A Gazeta

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