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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Segunda - 03 de Janeiro de 2005 às 23:55

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O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL), mudou o tom usado durante a campanha eleitoral em suas declarações sobre o governo federal. O pefelista abandonou a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou a considerar o melhor governante desde a gestão de João Batista Figueiredo (de 1979 a 1984). "Este governo é medíocre", acredita hoje o prefeito do Rio, em pré-campanha para a Presidência da República.

Em julho do ano passado, em campanha eleitoral no município, Cesar Maia comparou Lula a Fernando Henrique Cardoso, deixando o correligionário de seu atual vice na prefeitura, Otávio Leite (PSDB), em desvantagem em termos de administração.

"A Prefeitura do Rio nunca foi tão bem tratada como na atual administração. E estou nisso há 20 anos", elogiou o prefeito carioca na ocasião, gabando-se de falar prontamente, ao telefone, com qualquer ministro da gestão petista.

Agora, apesar de endurecer as críticas ao governo federal, o pefelista não mostra grande entusiasmo com a perspectiva de ser candidato a presidente. "Se o governo Lula é medíocre, também não é um desastre", pondera Cesar. Além disso, o carioca põe outros obstáculos a seu nome no cenário nacional.

"Se Serra for candidato, eu não serei. Se o Alckmin for e vier para um patamar competitivo, também não serei mais candidato. Torço para isso", admite Maia.

Se Fernando Henrique Cardoso for o adversário escolhido pelos tucanos para Lula, no entanto, Cesar Maia tem outra opinião: "Fernando Henrique não é competitivo contra Lula. Não acredito nele como candidato".

Em seu discurso de posse na Câmara Municipal, no sábado, Cesar Maia manteve as críticas a grupos políticos opositores no Estado. Censurou quem usa a fé do povo como arma de manipulação. Também não descartou a possibilidade de ser candidato ao governo do Estado em 2006.

"Nem a morte é definitiva, pelo menos para os espíritas. Portanto, não vou dizer que dessa água não beberei".

Em discurso de posse de cerca de meia hora - que começou com uma hora e meia de atraso - o prefeito carioca fez elogios aos servidores municipais. Chamou-os de heróicos, ao refazer críticas às outras esferas de governo, que estariam sobrecarregando os funcionários da prefeitura.

"Diferentemente de outros governos, não encaramos o servidor como despesa, mas como investimento", enfatizou.




Fonte: JB Online

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