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Humala interrompe diálogo com comissão negociadora no Peru
Antauro Humala, líder do movimento ultranacionalista Etnocacerista, que mantém uma delegacia da cidade peruana de Andahuaylas tomada pelo terceiro dia consecutivo, anunciou nesta segunda-feira que interrompeu o diálogo com a comissão negociadora e que só entregará as armas à Defensoria Pública.
Por telefone em Andahuaylas, Antauro Humala disse à EFE que está disposto a dialogar e entregar as armas, mas por enquanto não continuará se reunindo com a comissão dirigida pelo sacerdote Juan Domingo Paliza. "Só entregaremos as armas a um representante da Defensoria Pública", ressaltou.
Segundo Humala, mais de 1.800 policiais cercam a delegacia de Andahuaylas, a 832 quilômetros de Lima, onde os "etnocarceristas" mantêm 11 agentes como reféns desde o último sábado. "Vimos que não há garantias para o diálogo", disse Humala.
O líder radical, um major do exército reformado, tinha manifestado ontem sua intenção de se entregar e depor as armas. O governo respondeu a isso com garantias "de serem respeitados os direitos humanos de todos os cidadãos", mas também indicou que o grupo que tomou a delegacia deverá "assumir as responsabilidades".
Ontem, os rebeldes fizeram uma emboscada contra uma patrulha da polícia, deixando quatro policiais mortos e 19 feridos. A polícia, por sua vez, impediu a tomada de uma segunda delegacia na mesma cidade e capturou nove seguidores de Humala, que disse que um de seus homens também morreu na emboscada.
Segundo Antauro Humala, a tomada da delegacia de Andahuaylas tem como objetivo conseguir a renúncia do presidente Toledo. No entanto, analistas políticos apontam que a causa desta rebelião é a aposentadoria de Ollanta Humala, irmão de Humala e com mesma patente que ele, decidida na semana passada.
Por telefone em Andahuaylas, Antauro Humala disse à EFE que está disposto a dialogar e entregar as armas, mas por enquanto não continuará se reunindo com a comissão dirigida pelo sacerdote Juan Domingo Paliza. "Só entregaremos as armas a um representante da Defensoria Pública", ressaltou.
Segundo Humala, mais de 1.800 policiais cercam a delegacia de Andahuaylas, a 832 quilômetros de Lima, onde os "etnocarceristas" mantêm 11 agentes como reféns desde o último sábado. "Vimos que não há garantias para o diálogo", disse Humala.
O líder radical, um major do exército reformado, tinha manifestado ontem sua intenção de se entregar e depor as armas. O governo respondeu a isso com garantias "de serem respeitados os direitos humanos de todos os cidadãos", mas também indicou que o grupo que tomou a delegacia deverá "assumir as responsabilidades".
Ontem, os rebeldes fizeram uma emboscada contra uma patrulha da polícia, deixando quatro policiais mortos e 19 feridos. A polícia, por sua vez, impediu a tomada de uma segunda delegacia na mesma cidade e capturou nove seguidores de Humala, que disse que um de seus homens também morreu na emboscada.
Segundo Antauro Humala, a tomada da delegacia de Andahuaylas tem como objetivo conseguir a renúncia do presidente Toledo. No entanto, analistas políticos apontam que a causa desta rebelião é a aposentadoria de Ollanta Humala, irmão de Humala e com mesma patente que ele, decidida na semana passada.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361749/visualizar/
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