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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 03 de Janeiro de 2005 às 05:07
Por: Rodrigo Cerqueira César

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São Paulo - Um incêndio consumiu neste domingo um galpão de três mil metros quadrados na Rua Santa Erotildes, na Vila dos Remédios, em Osasco, perto da divisa com São Paulo. O local era alugado pelo Poder Judiciário para guardar objetos apreendidos em ações de despejo e de falência. Não houve vítimas mas tudo foi consumido pelo fogo. Mais de 25 homens e oito carros de bombeiros foram necessários para conter as chamas.

O incêndio começou por volta das 15 horas e foi controlado cerca de duas horas depois. No entanto, até as 19h30 ainda havia focos de fogo. De acordo com o capitão Erivelton de Oliveira, havia muito material de escritório no local, o que dificultou a ação dos bombeiros. Com o calor, o teto do galpão veio abaixo. A perícia ainda vai analisar as circunstâncias do incêndio, mas o Corpo de Bombeiros não descarta a possibilidade do incêndio ter sido criminoso, pois havia diversos focos em partes opostas do armazém.

Os bombeiros foram chamados pelos policiais de uma base comunitária que fica a poucos metros do local. Eles também correram para avisar a caseira, Luzia Fátima Lopes, que cuidava do galpão e morava em uma casa contínua, com uma tia e três filhos: duas meninas, de 4 e 6 anos, e um rapaz de 17 anos. "Eu não tinha percebido nada", disse ela, que há sete anos vivia no local, pertencente à empresa R.P. Maia. Os moradores do bairro ajudaram a levar os objetos de Fátima, espalhados pela calçada, para a base comunitária.

O incêndio também assustou moradores de casas vizinhas. Luciano Correia , que mora atrás do armazém, chegou a subir no muro, que divide os terrenos, e jogar água com uma mangueira para evitar que o fogo chegasse até sua casa, isso antes dos bombeiros chegarem. "Não tinha como respirar, o fogo foi demais", disse. Outra vizinha, Maria de Lurdes Correia, estava indignada: "Por pouco a gente não perde nossas casas", contou. "Eu já tinha entrado lá e era uma amontoação de coisas, via que isso estava para acontecer a qualquer hora".




Fonte: Agência Estado

Comentários (1) Faça um comentário

  • Alan Lopes
    Penha, São Paulo - SP
    Olá eu me chamo Alan lopes e eu sou um dos filhos de Luzia de farima lopes a caseira q residia no depósito, hoje se faz 9 anos q tudo aconteceu mais ainda não sai de nossa mamárias eu estava em uma praçaque fica em frente o galpão eu e meus amigos derrepente eu olhei pro galpão e observei q estava saido uma fumaça preta foi quando eu e meus amigos corremos pra ver oq estava acontecendo,foi quando olhamos aquelas labaredas de fogo derrubando tudo q avia pela frente,só deu tempo de avisar a minha mãe luzia e minha finada tia Antonia q estava dentro de casa ( galpão) a minha mãe Luzia saiu desesperada pegando as minhas duas irmas e saiu pra fora correndo ela e minha finada tia antonia. Eu ainda corri para soltar os casal de pastores alemaos q era os cachorros da familia só,assim q saimos comesou a desmoronar tudo o teto de traz pra frente e explodir ums galoes de combustíveis q ali dentro estava,foi dificio tivemos a vizinhança e os amigos nos ajudaram muito retirando tudo q conseguia tipo (geladeira, fogão, armario etc... agente ficamos disamparados tivemos q passar uma semana dormindo dentro de um carro wv gol ano 86 q era do meu tio Edmar dos santos,e se alimentavamos de doações dos amigos,nossas coisas ficaram guardada em casas de amigos depois de um mês q conseguimos alugar uma casa de 2 comodos ali no bairro mesmo,pois o proprietário Reinaldo Maia tinha dado para a minha Mãe Luzia de fatima lopes a quantia de (mil 1.000 Reais) para ela alugar uma casa. Grassas a Deus hoje estamos bem minhas irmãs estão grandes uma com 14 anos e a outra com 16 anos minha mãe Luzia com 53 anos e eu Alan lopes com 26 anos infelizmente minha tia Antonia q morava com agente la no Galpão veio a falecer no ano de 2008. Hoje moramos em Sp mesmo na Penha Z/l e continuamos a vida. Eu me chamo Alan lopes altamiro Filho de Luzia de fatima lopes e podemos dizer q jamais vamos nos esquecer do incêndio agradeço o espaço por poder contar nossa história e fiquem com Deus.

    Quinta - 27 de Março de 2014 às 03:30h Responder

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