Festa na Paulista espera reunir 2 milhões de pessoas

Por pouco o paulistano não perdeu sua tradicional festa de Réveillon, que no ano passado reuniu 1,9 milhão de pessoas. A imensa estrutura de metal que enfeia a avenida Paulista não foi montada com tanta antecedência como em anos anteriores, mas, finalmente, depois de um acerto entre a Prefeitura, o Governo do Estado e patrocinadores, o palco está armado e recebe hoje, dia 31, às 19h30, 12 atrações para comemorar a virada do ano.

Ainda que a festa não tenha sido cancelada, o público sai perdendo com as atrações. Em 2003, turbinado pelas comemorações dos 450 anos de São Paulo, o Réveillon reuniu Tom Zé, Paulo Vanzolini, Titãs, Ira! e Raimundos, entre outros nomes famosos. Neste ano, o principal destaque é a participação da cantora Mônica Salmaso, na abertura, que tem a Camerata de Violões e Cavaquinhos do Projeto Guri.

Vale destacar ainda o grupo Demônios da Garoa --que tocou no anterior--, o pagode romântico do cantor Alexandre Pires e o pop das bandas Detonautas e PR.5, liderada por Paulo Ricardo. O resto são atrações questionáveis, como o grupo É o Tchan!, que nem está em sua melhor fase.

A mudança mais radical, no entanto, está no encerramento: a prévia do Carnaval, com participação de integrantes de escolas de samba, será substituída por quatro DJs --o mais conhecido deles, Ramilson Maia, deve mostrar seu set de drum'n'bass que rendeu hits como "Tem que Valer".

O auge da festa será o show pirotécnico, às 24h, que vai durar 15 minutos, com a queima de 80 mil fogos de artifício e 700 morteiros coloridos. O céu também será coberto por 10 mil balões metalizados e colorido por uma chuva de 150 quilos de confete.

Para garantir a segurança do público, estimado em mais de 2 milhões de pessoas, 1.207 policiais militares farão um esquema de revista "pente-fino".