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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Quarta - 22 de Dezembro de 2004 às 15:28

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Considerada o menor bebê do mundo, a menina Rumaisa Rahman, que nasceu do tamanho de um telefone celular há três meses, vai bem e pode deixar o hospital no início de janeiro, anunciaram os médicos responsáveis nesta terça-feira.

De acordo com os pediatras do centro médico Loyola, da Universidade de Chicago, trata-se do menor bebê do mundo a sobreviver. Rumaisa Rahman nasceu com apenas 243,8 gramas em 19 de setembro passado, praticamente a metade do tamanho de um neném de uma gestação normal, disse um comunicado do hospital que fica no subúrbio de Chicago (Illinois).

O parto de Rumaisa e de sua irmã gêmea, Hiba, foi feito por cesariana. Sua mãe, de 23 anos e natural de Hyderabad (Índia), estava na 26ª semana de gestação (faltando 14) e sofria de hipertensão, o que afetou o crescimento de Rumaisa. Hiba, por sua vez, pesava 567 gramas.

No momento, as duas irmãs passam bem. Rumaisa está com 1,19 quilo e Hiba, com 2,25 quilos, e pode deixar o hospital até o Natal.

"Tudo indica que há um excelente diagnóstico para um desenvolvimento normal", avaliou o especialista em Medicina Neonatal em Loyola Jonathan Muraskas.

Rumaisa, cujo nome significa "branca como o leite" na língua de seus pais, e Hiba, "dom de Deus", são os primeiros filhos do casal, que mora perto de Chicago.

"Eu estava muito nervoso, quando vi os bebês pela primeira vez. Elas eram tão pequenas que várias coisas passaram pela minha cabeça", confessou o pai das meninas, Mohammed Abdul Rahman, de 32 anos.

Os bebês foram concebidos naturalmente, de acordo com fontes do hospital, e são os primeiros filhos do casal, que se casou em janeiro na Índia.

Os exames indicam que Rumaisa vai se desenvolver normalmente, afirmou Jonathan Muraskas, professor de pediatria e medicina neonatal-perinatal da Universidade de Chicago.

As ultra-sonografias mostram que a cabeça do bebê é normal e não há sangramento no cérebro, um problema comum que pode colocar a vida do recém-nascido em risco. As gêmeas passaram por uma cirurgia a laser para corrigir problemas de visão comuns em bebês prematuros.

Os médicos garantem que as meninas estão passando bem, alimentam-se com a mamadeira e recebem o mínimo de oxigênio para ajudar nas funções respiratórias porque seus pulmões ainda não estão totalmente desenvolvidos.

Hiba deve deixar o hospital no Natal. Rumaisa pode ir para casa na primeira semana de janeiro. O menor bebê a sobreviver antes deste também nasceu no centro médico Loylola, Madeline Mann, em 1989.




Fonte: 24 Horas News

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