Repórter News - reporternews.com.br
Bolívia reelege maioria dos prefeitos das capitais
Os primeiros dados extra-oficiais apontam que os prefeitos das principais capitais da Bolívia conquistaram a reeleição nas eleições deste domingo.
Segundo a pesquisa de boca-de-urna do Grupo Prisa, da Espanha, nas cidades ocidentais de La Paz e El Alto, Juan del Granado e José Luis Paredes conseguiram a reeleição.
Em Santa Cruz, capital do oriente boliviano, o atual prefeito, Roberto Fernández, também venceu, mas com uma vantagem mínima sobre dois rivais. Em Potosi, Tarija e Trinidad, os atuais prefeitos também devem repetir seus mandatos.
Partidos acuados
À espera dos dados oficiais, o estudo evidenciou também o declive previsto dos partidos clássicos, que, com a exceção de Tarija e Cobija, onde venceram o Movimento da Esquerda Revolucionária (MIR) e a Ação Democrática Nacionalista (DNA), não levaram nenhuma das prefeituras importantes.
Graças à uma recente reforma da Constituição, nestes eleições municipais, as oitavas da história boliviana, puderam participar pela primeira vez 324 agrupamentos cidadãos e 59 povos indígenas, frente aos 17 partidos políticos existentes.
A tomada desta via é produto do desprestígio das associações políticas, que teve seu ponto alto em outubro de 2003, quando uma onda de violentas protestos sociais levou à renúncia o presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR).
A única candidatura que se livrou deste voto de castigo foi o Movimento ao Socialismo (MAS), do líder indígena Evo Morales, que obteve vereadores na maioria de municípios, transformando-se na primeira força do país. As eleições contaram com a participação de 4,5 milhões de eleitores.
Segundo a pesquisa de boca-de-urna do Grupo Prisa, da Espanha, nas cidades ocidentais de La Paz e El Alto, Juan del Granado e José Luis Paredes conseguiram a reeleição.
Em Santa Cruz, capital do oriente boliviano, o atual prefeito, Roberto Fernández, também venceu, mas com uma vantagem mínima sobre dois rivais. Em Potosi, Tarija e Trinidad, os atuais prefeitos também devem repetir seus mandatos.
Partidos acuados
À espera dos dados oficiais, o estudo evidenciou também o declive previsto dos partidos clássicos, que, com a exceção de Tarija e Cobija, onde venceram o Movimento da Esquerda Revolucionária (MIR) e a Ação Democrática Nacionalista (DNA), não levaram nenhuma das prefeituras importantes.
Graças à uma recente reforma da Constituição, nestes eleições municipais, as oitavas da história boliviana, puderam participar pela primeira vez 324 agrupamentos cidadãos e 59 povos indígenas, frente aos 17 partidos políticos existentes.
A tomada desta via é produto do desprestígio das associações políticas, que teve seu ponto alto em outubro de 2003, quando uma onda de violentas protestos sociais levou à renúncia o presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR).
A única candidatura que se livrou deste voto de castigo foi o Movimento ao Socialismo (MAS), do líder indígena Evo Morales, que obteve vereadores na maioria de municípios, transformando-se na primeira força do país. As eleições contaram com a participação de 4,5 milhões de eleitores.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/366126/visualizar/
Comentários