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Internacional
Quinta - 28 de Outubro de 2004 às 09:57

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Um grupo radical iraquiano até o momento desconhecido anunciou em uma fita de vídeo hoje, quinta-feira, o seqüestro de uma mulher de nacionalidade polonesa, cuja libertação foi condicionada à retirada das tropas do governo de Varsóvia do Iraque. A mulher, que não teve sua identidade divulgada, aparece em um vídeo transitido pela rede de TV de Al Jazira, sentada sob a bandeira de um grupo denominado Abu Bakr al-Sidiq, nome do primeiro califa muçulmano, chefe da incipiente comunidade islâmica depois da morte do profeta e fundador Maomé.

A breve gravação também não esclarece se a mulher tinha alguma relação com as tropas polonesas posicionadas no sul de Bagdá, qual era sua ocupação ou motivo para estar na capital iraquiana, nem onde, quando ou como foi capturada.

A Polônia tem 2.500 soldados no Iraque, que são comandados pelas Forças Multinacionais na região centro-sul do país.

A polonesa é a segunda mulher feita refém na última semana por um grupo terrorista no Iraque.

Margaret Hasan, da organização humanitária Care International, foi seqüestrada no dia 19 de outubro em Bagdá por integrantes do grupo Seguidores da Al Qaeda e da Guerra Santa na Mesopotâmia, supostamente liderado pelo extremista jordaniano Abu Musab al-Zarqawi.

A captura da polonesa hoje coincide com o fim do ultimato dado pelos seqüestradores de um japonês, seqüestrado há dois dias no Iraque.

O refém oriental, identificado como Shosei Koda, está nas mãos do grupo de Al-Zarqawi, que até o momento cumpriu todas as suas ameaças.

Em troca da libertação de Koda, o grupo exigiu a saída das tropas japonesas posicionadas na localidade iraquiana de Samawa, condição que o governo de Tóquio se recusa a cumprir.




Fonte: EFE

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