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Politica Brasil
Terça - 26 de Outubro de 2004 às 07:23
Por: Márcia Raquel

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O governador Blairo Maggi (PPS) afirmou ontem que não está mais em campanha eleitoral, e sim num processo de apoio político, por isso sua participação nas ações da campanha do candidato Alexandre Cesar (PT) não será intensiva. “O nosso candidato não chegou no segundo turno, agora é só um apoiamento”, disse Maggi, referindo-se ao deputado estadual Sérgio Ricardo (PPS), que foi derrotado no primeiro turno.

Convidado para participar do showmício realizado no último domingo, no CPA 4, o governador preferiu se abster da festa, comandada pelo cantor Leonardo. “Era um comício bastante grande, o pessoal não vai para ouvir políticos, vai para ver show”, justificou, após a entrega de 30 ambulâncias, no monumento Ulisses Guimarães.

Mesmo já tendo declarado apoio a Alexandre Cesar há quase 15 dias, Maggi ainda não subiu no palanque do candidato petista. “Devo participar esta semana de reuniões menores”, afirmou. Porém, a cinco dias do pleito, ainda não há uma data definida. No primeiro turno Maggi compareceu a três atos políticos em Cuiabá.

Assim como no primeiro turno, as forças políticas levaram o governador a apoiar um candidato que não era de sua preferência pessoal. No primeiro turno entre Carlos Brito e Sérgio Ricardo, que disputavam a vaga do PPS, mesmo contra a vontade, o governador acatou a decisão do partido em favor de Ricardo. Já no segundo turno, Blairo decidiu apoiar Cesar em detrimento da candidatura de Wilson Santos (PSDB), de quem é amigo pessoal. A justificativa do governador recai sobre a decisão do PPS, que avaliou que esse seria o melhor caminho para Cuiabá, uma vez que, caso o petista seja vitorioso, iria contar com o apoio do governo federal e estadual.

DESTINO POLÍTICO – Maggi afirmou que no dia 09 de novembro o PPS realizará a primeira reunião para o discutir o rumo do partido. Segundo ele, o lançamento de um candidato a presidente pelo PPS em 2006 pode se tornar um impeditivo para que ele permaneça na sigla, uma vez que a legislação eleitoral determina a verticalização.




Fonte: Diário de Cuiabá

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