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Politica Brasil
Terça - 26 de Outubro de 2004 às 06:07
Por: Noelma de Oliveira

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A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) reuniu ontem 87 dos 141 prefeitos do Estado eleitos e reeleitos, nas eleições de 3 de outubro, no 1° Seminário Estratégico para Novos Gestores Municipais. Exceto a bancada federal do PSDB, os demais parlamentares compareceram à concorrida solenidade.

Secretários de Estado, conselheiros do Tribunal de Contas do TCE, entre outras autoridades, marcaram presença. Representando o governador Blairo Maggi (PPS), o secretário de Infra-estrutura, Luiz Antonio Pagot, defendeu uma revisão na Constituição Federal para que aumente o repasse do Fundo de Participação do Estado (FPE) para os estados do Centro-Oeste.

Segundo ele, Mato Grosso recebe menos recursos proporcionalmente se comparando com outros estados, como o Maranhão e a Bahia. Consequentemente, o acréscimo desta parcela implicaria em mais investimentos do Estado nos municípios.

O presidente da Assembléia Legislativa, José Geraldo Riva (PTB), colocou o Legislativo à disposição dos municípios. Disse ainda que o parlamento mato-grossense é iminentemente municipalista.

O presidente da AMM, prefeito de Reserva do Cabaçal, Ezequiel Ângelo da Fonseca, destacou as parcerias do órgão com o Tribunal de Contas do Estado e a Assembléia Legislativa. “Agora descemos do palanque e temos que trabalhar bastante”, alertou o dirigente municipalista. Ele esclareceu os novos desafios dos gestores e o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A senadora petista Serys Slhessarenko apontou a necessidade de descentralizar os recursos. “Temos que fortalecer o poder local e cada vez mais definir política de descentralização de recursos”. Única mulher no Senado na história política de Mato Grosso, ela abordou a questão da representatividade da mulher em mandatos eletivos. No Estado, permaneceu em seis o número de mulheres prefeitas.

ELEIÇÃO À AMM – Nos bastidores não faltaram articulações e conversas de pé de ouvido para a sucessão do atual presidente da AMM. Dirigente do PPS, Elismar Bezerra, confirmou que a legenda pretende reunir os prefeitos eleitos para desencadear uma discussão sobre o assunto. Do PPS, o prefeito de Diamantino, Francisco Mendes, é o que se mostra mais articulado. Ontem pela manhã, ele não foi encontrado na sede da AMM.

O prefeito eleito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PPS), disse que ainda não foi procurado por nenhum dos pretensos candidatos. Mas, se for o caso, não descarta a sua participação na eleição. Prefeito eleito de Água Boa, Maurício Cardoso, também pepessista, mais votado proporcionalmente no Estado, afirmou que existe um movimento de prefeitos eleitos da região do Araguaia para que possa ser tirado um nome da região, independente da coloração partidária.




Fonte: Diário de Cuiabá

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