Para Força Sindical, aumento dos juros mostra que ''rédeas do Brasil escapam'' do governo

A central Força Sindical divulgou nota em que condena a decisão do Comitê de Política Monetária de aumentar a taxa de juros básica anual da economia (Selic), de 16,25% para 16,75%. A nota é assinada pelo presidente em exercício da entidade, João Carlos Gonçalves, o Juruna. Diz a íntegra da nota:

“As rédeas do Brasil escapam, mais uma vez, das mãos do governo. É o que comprova o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu por elevar por unanimidade a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, passando de 16,25% para 16,75%”.

O reajuste compromete a retomada do desenvolvimento social, uma vez que a medida fará com que o consumo, a renda do trabalhador e a empregabilidade voltem a cair. Essa política ultraortodoxa de Lula e seus comparsas deprime o investimento e compromete a geração de empregos. A falta de uma perspectiva de mudança de rumos na condução da política monetária só vem para agravar esse quadro, que já é triste.

Lamentamos profundamente essa trágica sentença, que afetará um período caracterizado pelo aquecimento da economia advindo das festividades de final de ano. A Força Sindical acredita que a única forma de reverter esse quadro é realizar uma verdadeira guinada na condução da economia brasileira, por meio da promoção de quedas bruscas na taxa básica de juros, diminuição do compulsório bancário e descontingenciamento das verbas públicas”.