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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Quarta - 13 de Outubro de 2004 às 10:09

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As negociações entre líderes tribais e os seqüestradores de dois engenheiros chineses no Paquistão continuaram nesta quarta-feira com a esperança de conseguir em breve a libertação dos reféns, informou a televisão estatal chinesa (CCTV).

Enquanto isso, as autoridades paquistanesas "evitarão realizar ações que possam colocar em perigo a vida dos reféns", os engenheiros Wang Ende e Wang Peng, que foram seqüestrados no sábado passado perto de uma represa que é construida pela empresa estatal chinesa Sino Hydro Corp.

Os líderes tribais se reuniram hoje com o máximo dirigente dos seqüestradores, o comandante Abdullah Mehsud, segundo fontes ligadas às conversações citadas pelo site do jornal "China Daily".

Mehsud, que finalmente concordou em se reunir com os representantes tribais, se negou a libertar os engenheiros se suas condições não forem cumpridas. Mas ofereceu a libertação do segurança e do motorista paquistaneses que foram seqüestrados junto aos engenheiros, oferta rejeitada pelos representantes da Jirga.

"Ele não especificou suas exigências, mas insistiu que os engenheiros e seus seqüestradores devem poder chegar até ele de forma segura", declarou uma fonte próxima às negociações, que são realizadas em um lugar do sul de Waziristão, distinto à localização dos reféns.

Funcionários paquistaneses disseram que Mehsud pediu o fim das operações militares na região tribal semi-autônoma, a libertação de seis membros da Al Qaeda cujos nomes não foram revelados, e que os cinco seqüestradores saiam ilesos, segundo o "China Daily".

Mehsud -aparentemente um ex-preso de Guantánamo que foi libertado recentemente- não renunciou ao uso da força e em duas ocasiões ameaçou executar os reféns chineses se suas exigências não forem atendidas.

A CCTV disse, no entanto, que se espera a rápida libertação dos dois engenheiros, mas não deu mais detalhes a respeito.

Este é o segundo ataque contra trabalhadores chineses no Paquistão, país que a China apóia com venda de armamento há décadas, e no qual investiu centenas de milhões de dólares para projetos de infra-estrutura.




Fonte: EFE

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