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Politica Brasil
Segunda - 11 de Outubro de 2004 às 05:27
Por: Márcia Raquel

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Com exceção de alguns deputados estaduais do PPS, que aguardam um posicionamento do governador Blairo Maggi (PPS), o quadro de poio para este segundo turno das eleições municipais em Cuiabá já está definido na Assembléia Legislativa. O candidato do PSDB, Wilson Santos, conta com a adesão de 11 parlamentares e o petista Alexandre Cesar já conseguiu o apoio de 10. No Congresso Nacional o quadro também está equilibrado.

Entre os cinco parlamentares do PPS, apenas o deputado estadual Pedro Satélite já se manifestou. Já no início da semana ele declarou que iria defender o nome de Alexandre Cesar para a sucessão do Palácio Alencastro. “De corpo e alma apóio Alexandre Cesar e espero que Lula faça por Cuiabá o mesmo que o governador Blairo Maggi está fazendo por Mato Grosso”, argumentou Satélite. Para o deputado, que se reelegeu pelo PSDB, ex-governador Dante de Oliveira deveria assumir publicamente a campanha de Wilson Santos.

Os demais pepessitas afirmaram que estão aguardando o posicionamento do governador Blairo Maggi, que está em viagem e só retorna no dia 12, quando deve se posicionar a respeito do segundo turno em Cuiabá. “Eu vou 100% com o governador”, afirmou Mauro Savi. O mesmo posicionamento tem o líder do governo deputado Renê Barbour e o deputado Sérgio Ricardo, que foi derrotado nas urnas.



Entre os congressistas, além da bancada tucana, composta pelo senador Antero Paes de Barros e pelos deputados federais Lino Rossi e Thelma de Oliveira, Ricarte de Freitas (PTB) já optou por apoiar o tucano na capital. Alexandre Cesar, por usa vez, que já contava com o reforço da senadora Serys Slhessarenko (PT) e dos deputados federais Carlos Abicalil (PT), Welinton Fagundes (PL) e Amador Tut, suplente do PL, tem também, neste segundo turno, a adesão da deputada Teté Bezerra e o provável apoio do deputado Pedro Henry (PP), que já manifestou a sua simpatia pelo petista.

Vale destacar que Pedro Henry tem diferenças históricas com o PSDB, aliás, diferenças essas que o fizeram deixar o partido logo após a saída do prefeito Roberto França, no início de 2001, quando houve o racha no partido ocasionado pela definição dos candidatos que iriam disputar as eleições em 2002.

O senador Jonas Pinheiro e a deputada federal Celcita Pinheiro, ambos do PFL, estão “em cima do muro”. Mas, não escondem a simpatia pelo PSDB em função do arco de aliança nacional. No entanto, a direção estadual do PFL em Mato Grosso liberou os filiados para apoiarem o candidato de sua preferência. Já o diretório municipal do partido deliberou pelo apoio ao candidato Alexandre Cesar. Os deputados estaduais por sua vez, fecharam todos com o PSDB. Em nível estadual o PFL faz oposição tanto ao PSDB quanto ao PT, já em nível federal o partido é aliado ao PSDB na oposição ao PT.

O deputado Chico Daltro, presidente estadual do PP, afirmou que tem o mesmo posicionamento do deputado Pedro Henry. Esta semana, alguns candidatos a vereador do PP declararam que iam deixar o partido porque a direção estadual teria imposto o apoio ao candidato petista.

Da mesma forma que a bancada do PFL fechou apoio a Wilson Santos, a do PMDB definiu pela adesão à campanha do petista Alexandre Cesar.

A reportagem não conseguiu entrar em contato com o deputado Sebastião Rezende (sem partido). No entanto, no primeiro turno ele rompeu com o PTB para poder apoiar a do prefeito eleito Adilton Sachetti, enquanto os petebistas seguiram com Welinton Fagundes (PL) à prefeitura de Rondonópolis. E neste segundo turno Fagundes já declarou apoio a candidatura de Alexandre Cesar, que tem como vice Alencar Farina, do PL.




Fonte: Diário de Cuiabá

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