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Nacional
Terça - 28 de Setembro de 2004 às 16:12
Por: Keite Camacho

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O investimento de R$ 1,092 bilhões feito pelas onze concessionárias em ferrovias em 2003 representou um aumento de 48% em relação a 2002, quando foram apliacados R$ 737 milhões. Os dados fazem parte do Relatório Anual de Acompanhamento das Concessões Ferroviárias de 2003, divulgado hoje pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

A Estrada de Ferro Vitória Minas sob a responsabilidade da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) foi a que recebeu o maior volume de investimentos (23,3%), seguida da MRS Logística (15,5%) e da Ferrovia Centro Atlântica (14,9%).

Quanto ao primeiro semestre deste ano, os investimentos das onze concessionárias já chega a R$ 813 milhões o que representa 76% do total aplicado em 2003.

“Após todas as adaptações e ajustes que ocorreram nas ferrovias, decorrentes do Plano de Revitalização lançado pelo governo em maio do ano passado, e os ajustes que couberam a ANTT, 2003 fechou com crescimento de 7,48% em relação a 2002, em termos de Tonelada Útil Tracionada (TU) - volume de carga transportada. Esse aumento foi sentido na Tonelada Quilômetro Útil (TKU) - volume da produção - que cresceu 7,33% em relação a 2002”, disse o diretor-geral da ANTT, José Alexandre Resende.

As ferrovias que mais cresceram em TU são a MRS Logística, que opera no Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo (47,5%), a Estrada de Ferro Vitória Minas (20,6%) e a Estrada de Ferro Carajás (18%), sendo as duas últimas operadas pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).

Segundo Resende, por conta de medidas adotadas em 2002 e 2003, foi possível o saneamento econômico e financeiro das concessionárias. "Até 2001, o quadro era de patrimônio líquido negativo. A previsão que tínhamos era de investimentos ainda menores que dos anos anteriores. Com isso, permitiu-se a melhora da condição das empresas, a volta à captação de recursos e maiores investimentos, com um conseqüente aumento de transporte".

O diretor geral da ANTT lembra que apenas a situação da Brasil Ferrovias (Ferronorte, Novoeste e Ferroban) ainda é precária, dependendo de entendimentos entre o Governo, a ANTT e a própria concessionária. Todas as demais malhas estão com patrimônio líquido positivo”, salientou Resende.

Quanto a produção de transporte de carga no primeiro semestre desse ano houve um crescimento de 16%, em relação a 2003. Segundo Resende, desde 1996 (época da privatização) a 2003, o aumento da produção foi de 42%. As cargas que mais cresceram em volume foram a de minério de ferro, carvão e coque (46,2%), produtos agrícolas (30,2%) e adubos e fertilizantes (21,6%).




Fonte: Agência Brasil

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