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Repórter News - reporternews.com.br
Tecnologia
Sábado - 04 de Setembro de 2004 às 09:11

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Funcionários do governo chinês e os maiores portais do país assinaram hoje, um acordo com servidores americanos para lutar contra o spam na rede. "Cada vez há mais internautas e seus aplicativos se multiplicam constantemente", reconheceu Dai Wei, porta-voz da Sociedade de Internet da China, que realiza em Pequim sua terceira conferência anual.

Segundo Dai, o Ministério da Indústria de Informação (MII), que regula a rede na China, e outros servidores chineses se uniram às maiores corporações americanas da Internet como America Online, eBay, Microsoft e Yahoo para lutar contra a avalanche de mensagens não desejadas. As partes assinaram um acordo de cinco pontos pelo qual criarão um sistema legal para vigiar os spam na rede e proteger os usuários. Também se dedicarão ao desenvolvimento de tecnologia que impeça a entrada de e-mails não desejados, embora não tenha dado detalhes do projeto.

A China, o segundo país com maior número de internautas do mundo (atualmente 87 milhões) é também o paraíso para os spam, que contêm publicidade e/ou vírus. Segundo um estudo da empresa israelense Commtouch, avalizado pelo site Security Pipeline, 74% dos spam do mundo provêm da China.

A disponibilidade de banda larga inutilizada e a má administração dos portais na China são as principais causas da popularidade do país para a circulação das mensagens indesejadas, que aumentaram em 43% desde janeiro deste ano, segundo o mesmo estudo. "Os spam aproveitam os buracos na rede", opinam os especialistas, para quem, para reduzir o "bombardeio", é imprescindível a colaboração das grandes corporações chinesas da Internet.

Há alguns meses, a China iniciou sua guerra particular, orientada a combater sites com conteúdo pornográfico, indecente ou contrário à segurança pública. Essa campanha, que conta com censores on-line e é sustentada por denúncias anônimas, levou ao fechamento de 700 sites na China e à detenção de 329 pessoas nos últimos meses.




Fonte: EFE

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