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Internacional
Sábado - 14 de Agosto de 2004 às 14:12

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Funcionários da ONU temem que mais corpos possam ser encontrados, podendo elevar o número de mortos para 200.

As vítimas eram da etnia tutsi. O campo de Gatumba, perto da fronteira com a República Democrática do Congo, abriga 1,7 mil refugiados que deixaram o país em junho.

Os homens, que carregavam armas e facões, atearam fogo às casas e deixaram os corpos espalhados no local.

Um grupo rebelde da etnia hutu, que atacou uma base militar próxima ao campo, assumiu a responsabilidade pelo massacre, que ocorreu na madrugada de sexta-feira.

Fronteira

Testemunhas dizem ter encontrado corpos carbonizados e ensangüentados. Tambores também teriam sido escutados antes da incursão.

“As pessoas estavam dormindo quando o ataque aconteceu. Elas eram mortas enquanto tentavam escapar”, contou Eliana Nabaa, da missão da ONU para o Congo, à agência de notícias Associated Press.

“A cena é absolutamente horrível. Há muitas pessoas queimadas: famílias, crianças, mulheres e homens”, disse Eliana.

O presidente do Burundi, Domitien Ndayizeye, afirmou que o massacre foi feito por congoleses que cruzaram a fronteira com o país.

O campo de Gatumba é um dos vários administrados pela agência de refugiados da ONU na região.

Burundi, assim como seu vizinho Ruanda, tem enfrentado anos de conflitos entre a maioria hutu e a minoria tutsi.




Fonte: BBC Brasil

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