Repórter News - reporternews.com.br
Pelo menos 160 pessoas morrem em massacre no Burundi
Funcionários da ONU temem que mais corpos possam ser encontrados, podendo elevar o número de mortos para 200.
As vítimas eram da etnia tutsi. O campo de Gatumba, perto da fronteira com a República Democrática do Congo, abriga 1,7 mil refugiados que deixaram o país em junho.
Os homens, que carregavam armas e facões, atearam fogo às casas e deixaram os corpos espalhados no local.
Um grupo rebelde da etnia hutu, que atacou uma base militar próxima ao campo, assumiu a responsabilidade pelo massacre, que ocorreu na madrugada de sexta-feira.
Fronteira
Testemunhas dizem ter encontrado corpos carbonizados e ensangüentados. Tambores também teriam sido escutados antes da incursão.
“As pessoas estavam dormindo quando o ataque aconteceu. Elas eram mortas enquanto tentavam escapar”, contou Eliana Nabaa, da missão da ONU para o Congo, à agência de notícias Associated Press.
“A cena é absolutamente horrível. Há muitas pessoas queimadas: famílias, crianças, mulheres e homens”, disse Eliana.
O presidente do Burundi, Domitien Ndayizeye, afirmou que o massacre foi feito por congoleses que cruzaram a fronteira com o país.
O campo de Gatumba é um dos vários administrados pela agência de refugiados da ONU na região.
Burundi, assim como seu vizinho Ruanda, tem enfrentado anos de conflitos entre a maioria hutu e a minoria tutsi.
As vítimas eram da etnia tutsi. O campo de Gatumba, perto da fronteira com a República Democrática do Congo, abriga 1,7 mil refugiados que deixaram o país em junho.
Os homens, que carregavam armas e facões, atearam fogo às casas e deixaram os corpos espalhados no local.
Um grupo rebelde da etnia hutu, que atacou uma base militar próxima ao campo, assumiu a responsabilidade pelo massacre, que ocorreu na madrugada de sexta-feira.
Fronteira
Testemunhas dizem ter encontrado corpos carbonizados e ensangüentados. Tambores também teriam sido escutados antes da incursão.
“As pessoas estavam dormindo quando o ataque aconteceu. Elas eram mortas enquanto tentavam escapar”, contou Eliana Nabaa, da missão da ONU para o Congo, à agência de notícias Associated Press.
“A cena é absolutamente horrível. Há muitas pessoas queimadas: famílias, crianças, mulheres e homens”, disse Eliana.
O presidente do Burundi, Domitien Ndayizeye, afirmou que o massacre foi feito por congoleses que cruzaram a fronteira com o país.
O campo de Gatumba é um dos vários administrados pela agência de refugiados da ONU na região.
Burundi, assim como seu vizinho Ruanda, tem enfrentado anos de conflitos entre a maioria hutu e a minoria tutsi.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376374/visualizar/
Comentários