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Politica Brasil
Quinta - 12 de Agosto de 2004 às 20:51
Por: Marcos Chagas

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Brasília - O projeto do Executivo de Parceria Público-Privada (PPP), em debate na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) desde maio, transformou-se em uma questão política e não de mérito para a oposição. A opinião é do ministro do Planejamento, Guido Mantega, que hoje se reuniu com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para pedir apoio ao projeto, considerado prioritário para o governo.

"Está ficando explícito que a oposição está querendo criar um bloqueio político a este projeto de PPP. Não é pelo mérito do PPP, não é pelos artigos do projeto, porque já declaramos que estamos dispostos a negociar, a examinar e a reforçar determinados artigos para eliminar estas preocupações", afirmou o ministro.

Segundo Mantega, não interessa à oposição que o governo tenha em mãos o instrumento da parceria público-privada. "Como se este projeto beneficiasse só o governo. É um absurdo. Estamos vendo que já existem quatro estados - São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso -, inclusive três administrados pelo PSDB, que aprovaram projetos de PPP com nosso beneplácito", ressaltou.

Ele destacou que o projeto é fundamental para a retomada de investimentos e um instrumento que dará garantias ao crescimento sustentado. "Se nós não aprovarmos este projeto, criaremos obstáculos para o crescimento do país. Está ficando claro que há um propósito político de obstrução", disse o ministro.

Mantega também rebateu as declarações do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) de que o projeto de parceria público-privada da forma como está proposto na CAE "é roubalheira, para o Delúbio (Delúbio Soares, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores) deitar e rolar". Ele qualificou de "disparate" as declarações do senador tucano. "Acho isso um disparate, isso realmente faz parte da campanha política que não tem nenhum respaldo na realidade”, disse.

O ministro explicou que para aprovar um projeto de PPP “é preciso fazer um processo de licitação pública rigorosa, antecedida de audiência pública, onde todos ficam sabendo quais são as condições".




Fonte: Agência Brasil

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