Nova publicação leva à população debates sobre o desenvolvimento do país

Lançada hoje, a revista Desafios do Desenvolvimento, que tem como principal objetivo difundir o debate sobre o desenvolvimento no país, é o resultado de uma parceria entre o Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea), órgão do Ministério do Planejamento, e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que investiu inicialmente R$ 2 milhões na publicação.

São destaques da primeira edição uma entrevista exclusiva com o secretário geral da Organização das Nações Unidas, Kofi Annan, sobre as mudanças que estão sendo propostas para o funcionamento da ONU e as chances do Brasil ocupar um lugar permanente no Conselho de Segurança. A publicação também traz artigos de pesquisadores sobre o tema do desenvolvimento sustentável e uma matéria sobre o trabalho do Instituto Mamirauá, considerado referência internacional na exploração racional da floresta tropical.

“Elaboramos uma revista de fácil leitura e de design atraente para prender a atenção do leitor e contribuir para o debate”, afirmou Luiz Henrique Proença Soares, diretor do Ipea e da Revista.

Voltada para formadores de opinião - profissionais liberais, professores, empresários, políticos, funcionários públicos e sindicalistas - a publicação pode ser adquirida nas bancas de todo o país por R$ 8,90, ou por assinatura. A tiragem inicial é de 30 mil exemplares.

Participaram do lançamento da publicação, na manhã de hoje no escritório do Pnud em Brasília, o presidente do Ipea, Glauco Arbix, e o coordenador-residente da Organização das Nações Unidas no Brasil, Carlos Lopes. Na entrevista coletiva à imprensa, depois do lançamento, Arbix enfatizou que o objetivo da revista é "preparar, organizar e contribuir para levar o debate sobre o desenvolvimento à opinião pública, traduzindo, da melhor maneira possível, um assunto complexo para uma linguagem que facilite o acesso e a discussão sobre o tema”.

O representante do Pnud garantiu que a publicação obedecerá a critérios éticos em sua publicidade: assuntos polêmicos como armamentos, fumo e bebidas alcoólicas, em debate na ONU, não terão propaganda veiculada pela revista. Segundo ele, estudos preliminares indicam a possibilidade de a revista ser auto-sustentável a médio prazo.