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Politica Brasil
Sexta - 06 de Agosto de 2004 às 19:01
Por: Liésio Pereira

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As medidas de desoneração tributária, anunciadas hoje pelo governo, têm pontos positivos e negativos, segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O economista-chefe da entidade, Roberto Luis Troster, disse que as medidas “deixam uma sensação de quero mais”.

Troster destacou como pontos positivos a ampliação da isenção tributária sobre Letras Hipotecárias – estendidas também para as Letras de Crédito Imobiliário e Certificados de Recebíveis Imobiliários, o Reporto (regime tributário especial para incentivar os investimentos na recuperação dos portos) e a ampliação do de recolhimento do Imposto Sobre Produtos Industrializados. “Fazer esse recolhimento de forma mensal torna mais racional (o processo), diminui o custo de observância das empresas”, destacou.

Sobre a desoneração de bens de capital, o economista disse que é “muito curta e errada dinamicamente”. Segundo ele, para incentivar o investimento das empresas seria muito mais eficiente eliminar a tributação sobre os investimentos. Em sua análise, “cada vez que uma empresa investe, ela aumenta a sua capacidade de produzir e, com isso, o governo poderia arrecadar muito mais em tributos. Se ele (o governo) onera investimentos, diminui o potencial de tributos”, analisa.

A redução do Imposto sobre Operações Financeiras sobre o seguro de vida, segundo Troster, deverá beneficiar o segmento, mas deveria ser ampliada para outros setores de crédito. “Quando você retira o IOF do crédito, você aumenta a base produtiva, porque as pessoas vão pegar mais empréstimos e investir mais”, acredita.





Fonte: Agência Brasil

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