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Cultura
Sábado - 12 de Junho de 2004 às 09:19

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Segundo notícia divulgada pelo jornal Manchester Evening News, a multidão saudou as declarações do ex-líder da banda The Smiths, mas seis em cada sete comentários recebidos pelo website da publicação sobre o assunto criticam o cantor.

A maioria das cerca de cem mensagens vem dos Estados Unidos.

"Ele tem o direito de dizer o que quiser. Mas soa muito como Osama", escreveu Lee Hampfling, de Phoenix, Arizona, numa referência ao dissidente saudita Osama Bin Laden, líder da rede extremista Al-Qaeda.

"Se fosse o contrário (americanos festejando a morte de um líder estrangeiro), o assunto não acabaria por aí", escreveu Jean Shaw, de São Francisco.

Mas outros manifestaram apoio ao cantor. "Alguém tinha que dizer isso", comentou Andrew, de Anaheim, Califórnia.

O cantor, cujo álbum de relançamento da carreira chegou à segunda posição entre os mais vendidos na Grã-Bretanha em maio, deverá fazer uma turnê pelos Estados Unidos como parte do festival Lollapalooza, em julho e agosto.

Seu porta-voz foi procurado pela BBC, mas não foi encontrado para comentar o assunto nesta quinta-feira, mas disse ao Manchester Evening News que não há gravação do show de Dublin.

"Mas, até onde podemos dizer, Morrissey apenas informou a audiência do fato de que o presidente Ronald Reagan havia morrido", afirmou ele.

"Ele simplesmente fez um comentário, depois disso, sobre George Bush, que é sua opinião pessoal", disse o porta-voz, acrescentando que não é a primeira vez que Morrissey cria controvérsia.

O jornal informou que a versão na internet de sua reportagem original recebeu mais de 500 mil hits em 24 horas.




Fonte: BBC Brasil

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