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Politica Brasil
Sábado - 22 de Maio de 2004 às 16:30
Por: Edivaldo de Sá

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A renovação da classe política está acontecendo gradativamente em várias partes do mundo, ainda de forma tímida, mas está, o que aumenta a possibilidade de uma mudança significativa na condução do processo político e administrativo.

As ultimas eleições tem mostrado que o povo quer o novo, a mais recente demonstração inequívoca, foi à eleição do então empresário Blairo Maggi, embora suplente de senador, ao cargo de Governador do Estado.

Em Tangará da Serra, depois de 30 anos, há uma tendência de renovação nas correntes políticas, que desde sua emancipação, vinha sendo administrada pelos mesmos grupos políticos, que se revezavam no comando do poder. As chamadas “raposas”, apelido dado aos “experientes” políticos, que decidiam todo o processo e outras vezes eles mesmos disputavam o cargo almejado.

Porém, com o passar dos tempos, os então apenas eleitores e seguidores, cresceram e ganharam notoriedade e destaque político e agora passam a ser fiel da balança nas discussões políticos, deixando as velhas raposas, preocupadas com a perda do controle. O que se pode ver é que novos nomes estão surgindo, abrindo um leque de opções ao eleitor que terá a oportunidade de decidir nas mãos de quem estará os destinos da pujante Tangará da Serra.

Há os que se tornaram líderes substitutos como Júlio César Ladeia (PL), o que de acordo com pesquisas internas, é nome muito forte nestas eleições, que na verdade substitui o pai José Ladeia, hoje ocupando a Presidencia de Honra do PMDB. Adauto Tuim (PL), estrategista, lançou o nome de Júlio César Ladeia, para unir a oposição, já pensando em 2006, este, substituto de Antonio “Tuim” de Almeida, “velha raposa” da política Tangaraense.

Zé Pequeno, com boas chances, deverá ser candidato pela terceira vez, substitui hoje o pai Zé Dentista.

Welington Bezerra (PSDC) fala hoje como falava seu pai, José Bezerra, anos antes. Professor Carlos Edinei (PMDB) substituindo o tio, Cidinho, apenas para citar alguns. Outras lideranças surgiram da persistência ou do brilho próprio, como é o caso de Zé Rosa, Presidente do PT, Biquinha (PSDC), Juvenil (PPS), Chiquinho (PSDB), Ronaldo Cuiabano do PSB, Idail Trubian (PDT), Paulo Fróio (Pc do B) entre outros.

Há casos de novas lideranças que surgiram da sorte ou acaso. Como exemplo disso, podemos citar o caso de Wagner Ramos (PPS) que recém chegado de Nortelândia, virou candidato a deputado e mesmo ficando na quinta suplência assumiu uma cadeira na Assembléia Legislativa e Clovis Batista (PPS) que com a vitória de Blairo Maggi ao governo, virou seu representante em Tangará da Serra.

Há os líderes que ainda não fizeram substituto e que permaneceram ao longo das últimas três décadas influenciando na política tangaraense, mas que perderam muito do brilho inicial como Saturnino Masson (PSDB), Manoel do Presidente (PPS), Tatão (PRP), José Amando e Thais Barbosa (PMDB), esta última deverá pela sexta vez pleitear a prefeitura de Tangará da Serra.

Jaime Muraro, prefeito cassado, talvez não deixará herdeiro político, e aos poucos deverá perder seu poder de influência, abrindo espaço para novos nomes em seu grupo, que enfrenta dificuldades de se reerguer face os acontecimentos que envolveram seu principal nome.

Pela primeira vez as “velhas raposas” verão suas “crias” e as novas lideranças tomarem as decisões. Para o eleitorado, resta a esperança de que sejam decisões sábias e todos ganhem com isso.

Que a promissora Tangará da Serra possa viver tempos de noticias positivas, fatos animadores, que acabou não acontecendo nos últimos anos, com denuncias, cassação, morte, entre outros fatos que deverão ser esquecidos pelos Tangaraenses de coração e por adoção.




Fonte: Redação RepórterNews

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