França apela para unidade e alerta para riscos de 2006

O prefeito de Cuiabá, Roberto França, fez um apelo a unidade do grupo – se referindo a coligação “Mato Grosso Mais Forte”, cuja base principal é composta pelo PFL, PPS e PP – completando com um alerta para os riscos de o projeto político para 2006. Segundo o prefeito, as discussões mais acirradas agora poderão ter conseqüências graves sobre o que pode acontecer daqui a dois anos, nas eleições estaduais. “O que está em jogo é o projeto político do grupo” – ele frisou.

Falando de forma enigmática, França disse que “esse jogo não pode ser caracterizado como jogo de interesses de A, B ou C”, ao fazer uma clara defesa da candidatura de Sérgio Ricardo, do PPS. “Tem que haver espírito de renúncia” – acrescentou, exortando os integrantes das siglas que compõe o grupo político a buscarem o entendimento. “Vamos ganhar e sacramentar a trajetória do grupo político do qual nos fazemos parte” – disse.

Em que pese a exortação, França declarou que o PPS não vai mudar sua postura. Ele disse que o partido tem candidato, é Sérgio Ricardo e reafirmou que “quem quiser nos apoiar, terá que vir com essa decisão”. E há razões de sobras para tal, segundo ele. A começar pela colocação nas pesquisas de opinião. França observou que nenhum outro partido do bloco de aliados dispõe de um nome viável eleitoralmente: “Precisamos de alguém com visibilidade eleitoral. E Sérgio Ricardo está empatado em primeiro lugar”.

“A menos que nós mesmos queiramos nos derrotar, Sérgio Ricardo é o melhor candidato” – acrescentou França, que aproveitou para se desculpar com o pré-candidato do PFL, empresário Jorge Pires de Miranda, a quem atacou de forma virulenta no dia anterior. França apelou a Miranda e ao deputado federal Pedro Henry, do PP, seu amigo particular, para a busca do entendimento.