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Internacional
Quinta - 05 de Junho de 2014 às 23:46

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Montagem R7
Ray Tomlinson não foi acusado de nenhum crime
Ray Tomlinson não foi acusado de nenhum crime

Ray Tomlinson, um americano de 62 anos, dirigiu de Phoenix, no Arizona, até Detroit, em Michigan, nos Estados Unidos, com o corpo de sua namorada de 31 anos no banco da frente de seu carro. A mãe de Tomlinson, de 92 anos, também estava no veículo. O grupo chegou a Detroit na última segunda-feira (2).

Segundo o The Huffington Post, depois que sua namorada morreu, Tomlinson se recusou a parar o carro e a contatar as autoridades. Ele estava determinado a voltar para Michigan, onde mora, e acreditava poder ter 48 horas para declarar a morte da mulher. O grupo cruzou os Estados Unidos de carro para chegar ao destino, percorrendo uma distancia de quase 3 mil km.

Tomlinson não foi acusado de nenhum crime, por enquanto. Autoridades americanas estão esperando o resultado de exames toxicológicos da autópsia. É possível que a mulher tenha morrido de overdose, pois foi encontrado um frasco vazio de um remédio controlado com ela.

Tomlinson e sua mãe passaram o inverno no Arizona e estavam voltando para Michigan, onde moram, com a mulher de 31 anos que, segundo ele, era sua namorada.

O homem de 62 anos disse que conheceu a mulher, que era moradora de rua, no ano passado, quando ela esperava o então namorado deixar a prisão. Tomlinson a ajudou e deixou que ela morasse com ele. Neste inverno, eles se reencontraram e, segundo Tomlinson, viraram um casal.

Na terça-feira (3), a polícia encontrou Tomlinson chorando no meio-fio e sua mãe em cadeira de rodas dentro da van. O corpo da namorada morta estava no banco do passageiro, usando cinto de segurança e óculos escuros.

A viagem de quase 3 mil km começou em Phoenix, no Arizona, após a mulher ter sido liberada de um centro médico de distúrbios mentais. Em algum momento do caminho de volta para casa, ela pode ter exagerado nos remédios e tido uma overdose. Ela já tinha um histórico de problemas de abuso de remédios.

O grupo parou em Flagstaff e ela foi usar o banheiro. Mais tarde, o motorista foi tentar acordá-la e ela estava gelada. Segundo Tomlinson, ele fez uma pesquisa na internet pelo celular e leu que teria até 48 horas para levar o corpo para um exame médico.

Enquanto continuavam a viagem, alguém do centro médico do Arizona ligou para o celular da falecida para verificar como ela estava. O motorista atendeu ao telefone e disse que a mulher não poderia falar, pois tinha morrido.

O profissional de saúde disse a Tomlinson que ele deveria contar imediatamente à polícia, o que ele não fez.

O centro médico, então, entrou em contato com as autoridades, que na terça-feira foram ao encontro de Tomlinson. Ele não foi preso e o caso está sob investigação.

O homem explicou à polícia suas ações, que lhe pareceram lógicas. Jere Green, o comissário de polícia local, disse que, diante da história, ficou na dúvida se o ocorrido seria um crime ou uma grande estupidez de Tomlinson.





Fonte: Do R7

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