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Esportes
Segunda - 23 de Março de 2015 às 20:56

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Deco conhece muito bem o Camp Nou. O ex-jogador desfilou seu talento no estádio doBarcelona por quatro anos, entre 2004 e 2008, e voltou a sua ex-casa neste domingo para assistir ao clássico entre Barcelona e Real Madrid. O luso-brasileiro vibrou com a vitória dos blaugranas sobre os maiores rivais por 2 a 1, e relembrou seus tempos em campo.


- É um jogo diferente. É um clássico que não é só do Campeonato Espanhol, envolve o mundo todo. Da China ao Brasil param para ver. É mais que uma questão regional.

Deco considerou a vitória do Barcelona justa, embora reconheça que os catalães custaram a obter o controle do jogo diante de um Real Madrid bem organizado por Carlo Ancelotti. Um dos jogadores com maior dificuldade de passar pela defesa dos merengues foi Neymar. O brasileiro não teve boa atuação, perdeu uma chance na cara de Casillas que acabou virando o gol do Real no contra-ataque, e foi substituído no final do segundo tempo por Rafinha. Deco defendeu o camisa 11.

- Eu não acho que foi a pior atuação do Neymar. Ele não marcou gol, mas criou chances. O fato de ele estar sempre na cara do gol é sinal que está bem, e que o time está organizado. Ele está fazendo uma temporada muito boa, cresceu e está de parabéns, pelo ano fantástico - analisou o ex-jogador.
O Superclássico colocou frente a frente, mais uma vez, os dois melhores da atualidade:Messi e Cristiano Ronaldo. O português marcou o gol de seu time, e Messi deu a assistência para a abertura do placar, por Mathieu. Na hora de escolher um favorito, apesar de ter sido companheiro de CR7 na Seleção de Portugal, e jogado nos blaugranas, Deco não ficou em cima do muro.

- É difícil decidir porque são dois grandes jogadores. Cristiano tem uma intensidade o jogo inteiro, fisicamente é superior e continua trabalhando igual. Mas o Messi é um gênio, é diferente, dá gosto de ver. Ele faz tudo perfeito, então fico com ele.

Como o único destaque negativo, Deco apontou o árbitro Antonio Mateu Lahoz, que distribuiu 10 cartões amarelos no clássico - quatro para o Real e seis para o Barça. "Parecia que o sonho dele era amarelar todo mundo, nunca vi. Muita bobeira, não tinha necessidade", disse o ex-jogador.





Fonte: Globo Esporte

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