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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Terça - 14 de Abril de 2015 às 15:10

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BRASÍLIA - Auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU) entre 2010 e 2014 gerou uma economia de R$ 1,2 bilhão após identificar e suspender irregularidades na folha de pagamento de servidores, aposentados e beneficiários do Poder Executivo Federal. Durante os quatro anos, o órgão identificou 330 mil inconsistências na folha de 259 órgãos.

Entre as irregularidades estavam o pagamento para servidores que faltaram ao trabalho por mais de 30 dias, beneficiários de pensão com mais de dois benefícios, pagamento de auxílio alimentação em duplicidade, pensão para filha solteira que também ocupa cargo permanente no serviço público; pensão para filha solteira cujo sexo no cadastro consta como masculino.

A CGU autuou todos os órgãos com inconsistências. Dos 259, 102 apresentaram justificativas e correções para 100% das pendências. Segundo o órgão, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pro exemplo, tomou mais de oito mil providências devolveu e R$16 milhões ao erário.

Outros 129 órgãos ainda encontram-se com 5% ou menos de inconsistências pendentes de manifestação e 12 órgãos com mais de 5% de irregularidades sem atendimento.

Os resultados foram encaminhados para o Ministério do Planejamento, aos dirigentes de recursos humanos dos órgãos envolvidos, aos Assessores Especiais de Controle Interno dos ministérios com recomendações para evitar que as irregularidades se repitam. A despesa com pessoal representa o segundo maior dispêndio da União, perdendo apenas para a Previdência Social. Por ano, a União desembolsa cerca de R$ 129 bilhões para pagamento de pessoal ativo, com e sem vínculo, aposentados e pensionistas.







Fonte: O Globo

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