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Nacional
Terça - 15 de Setembro de 2015 às 09:52

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Um adolescente de 17 anos foi apreendido suspeito de matar a garota Kelly Cristina da Conceição, de 13 anos, em Itaberaí, a 89 km de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, após assassinar a vítima a facadas, o menor ainda queimou o corpo. Ele alegou que o motivo do crime foi o fato da menina ter dito que ele tinha envolvimento com tráfico de drogas.


O suspeito foi detido na segunda-feira (14). De acordo com a delegada Josy Alves de Souza Guimarães, responsável pelo caso, ele confessou o crime. Após ser denunciado pela garota que estaria vendendo drogas na cidade, o adolescente a jurou de morte.

"Mesmo sabendo disso, no último domingo [13], a vítima pegou carona com ele e foi levada para uma estrada vicinal na saída da cidade. Em um matagal, ele a esfaqueou, pôs fogo no corpo e o abandonou no local", disse ao G1.

A delegada explicou ainda que, na ocasião, Kelly também denunciou um jovem de 18 anos. A polícia já o localizou, mas ele negou participação. O menor também afirmou que agiu sozinho.

"Apesar disso, estamos procurando provas que possam comprovar a participação do outro suspeito no crime. Ele negou, mas os dois eram amigos e, por isso, vamos investigar", explica.

O adolescente está apreendido na Cadeia Pública de Itaberaí. Ele deve responder pelo ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado. Se for condenado, pode ficar internado cumprindo medida socioeducativa por, no máximo, três anos.

Internação


Segundo a família, apesar da pouca idade, Kelly já tinha envolvimento com entorpecentes. "Ela usava drogas. Tentamos interná-la por várias vezes e não conseguimos", disse ao G1 o padrasto da menina, que não quis se identificar.

Amiga da família, a funcionária pública Maria da Conceição da Silva, de 46 anos, afirmou que tentou uma vaga para a garota em várias clínicas, mas não teve sucesso.

"Eu liguei em quatro clínicas em Goiânia e uma em São Luís de Montes Belos. Porém, uma delas era particular e a família não tinha como pagar. Nas outras, era necessário que a mãe a acompanhasse, mas como tem uma filha pequena, de 1 ano, não era possível", salienta.





Fonte: G1

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