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Meio Ambiente
Sexta - 15 de Julho de 2016 às 13:03
Por: Do G1 - MT

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(Foto: Reprodução EPTV)
Falta de chuvas e falta de conscientização favorecem o aumento de queimadas em rodovia
Falta de chuvas e falta de conscientização favorecem o aumento de queimadas em rodovia

O período proibitivo de uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais em Mato Grosso começa a valer a partir desta sexta-feira (15) e vai até o dia 15 de setembro. As multas para quem desrespeitar a norma podem chegar a R$ 7,5 mil por hectare, dependendo da área. O estado atualmente lidera o ranking nacional de queimadas, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O prazo de proibição de queimadas é decretado todos os anos no estado porque no mês de julho começam a aumentar os focos de calor. A tendência é que se agravem em agosto e setembro por causa da estiagem, colocando em risco a saúde e a segurança da população.

Os proprietários que forem pegos queimando áreas fora de reserva legal podem ser multados em até R$ 1,5 mil por hectare queimado, enquanto as queimadas dentro das reservas legais podem gerar multa de até R$ 7,5 mil por hectare.

Nesta semana, o governo divulgou o plano de combate às queimadas e informou que pretende gastar R$ 1,3 milhão durante o período. Conforme o estado, o atendimento deverá ter estrutura descentralizada com apoio das 18 unidades do Corpo de Bombeiros nos municípios mais populosos.

Também estão previstas oito brigadas em regiões mais sensíveis ao fogo, como Feliz Natal, Sinop, Cláudia, Ipiranga do Norte, Vera, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Aripuanã, Comodoro e Porto Esperidião, e ainda dez bases descentralizadas que vão atender até as situações mais críticas.

Entre brigadas mistas e bases volantes, estão previstos 260 oficiais de bombeiros e a atuação de 48 agentes civis. Dois aviões de combate a incêndio florestal deverão dar suporte ao combate ao fogo, além de um helicóptero, veículos apropriados para tal função e equipamentos de manuseio em mata, como facões, foices e abafadores.

O prazo no qual as queimadas ficam proibidas pode ser prorrogado conforme as condições climáticas e demais fatores que colocarem em risco o meio ambiente e os moradores do estado. Entre os dias 1º de janeiro deste ano a 5 de julho, houve aumento de 32% dos focos de calor em Mato Grosso em relação ao mesmo período do ano passado.





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