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Saúde
Segunda - 28 de Janeiro de 2019 às 09:04
Por: Romilson Dourado/RD News

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Estativa aérea, não prevista no projeto original, mas que está sendo implantada em todas salas de UTIs e centros cirúrgicos do Hospital Municipal de Cuiabá
Estativa aérea, não prevista no projeto original, mas que está sendo implantada em todas salas de UTIs e centros cirúrgicos do Hospital Municipal de Cuiabá

Diferente do projeto original, ainda na época do então prefeito e hoje governador Mauro Mendes, todo o centro cirúrgico e as 10 UTIs do Hospital Municipal de Cuiabá vão ter modernas estativas aéreas, o que elimina grande parte dos riscos de infecção hospitalar, pois acaba com a movimentação de cabos e acessórios dos equipamentos por cima do paciente.

Romilson Dourado

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Prefeito Emanuel Pinheiro, que mostra instalações numa das salas preparadas para abrigar centro cirúrgico do HMC

O ajuste no projeto, que teve aprovação do governo federal, foi feito a pedido do prefeito Emanuel Pinheiro depois de tomar conhecimento da série de vantagens e benefícios que leitos com estativas aéreas proporcionam tanto à equipe médica quanto ao paciente. Elas possuem mobilidade e articulação, de modo a permitir que a equipe médica tenha maior aproveitamento na cirurgia. Segundo o prefeito, essas estativas aumentam a eficiência da limpeza nos leitos e representam segurança, organização e qualidade na prestação do serviço à população.

“Não é porque é público que não pode ter equipamentos de última geração. Estamos entregando a população um hospital moderno e que vai funcionar com qualidade”, enfatiza Emanuel, que continua despachando num gabinete dentro do HMC, considerado a maior obra do Estado em saúde pública, com 21 mil m2 de área construída dentro de 7 hectares no bairro Ribeirão do Lipa.

Serão 315 leitos (178 de adultos, 20 leitos no Centro de Tratamento de Queimados, 60 de UTI, 38 de Emergência, 6 salas de cirurgia e 13 leitos RPA - recuperação pós-anestesia). Em 8 de abril, data que marca os 300 anos de fundação de Cuiabá, o HMC vai estar funcionando em sua plenitude, absorvendo todos os pacientes e demandas do atual pronto-socorro. Até lá, o prefeito continua de plantão no HMC. Ali, ele acompanha passo a passo os 3% dos pequenos detalhes que faltam ser concluídos da obra física. O complexo abriga estrutura ainda desconhecida, como heliponto, necrotério e ala de reanimação e de estabilização.

Romilson Dourado

emanuel pinheiro temer quadro

Emanuel Pinheiro mostra quadro na parede em cuja foto aparece ao lado do ex-presidente Michel Temer, que liberou recursos para conclusão da obra física e compra de equipamentos

O HMC deve fechar em R$ 180 milhões. São R$ 50 milhões custeados pelo Estado, outros R$ 40 milhões da prefeitura, que avocou para si 11 aditivos do contrato, e mais R$ 100 milhões da União, sendo R$ 70 milhões para investimentos (aquisição de equipamentos) e R$ 30 milhões para concluir a obra física.

Expectativa

O prefeito diz estar confiante na autorização da Justiça para colocar em prática as quatro etapas para funcionamento do HMC. Ele acompanhou a juíza Célia Vidotti e os promotores de Justiça Alexandre Guedes e Mauro Poderoso numa inspeção em toda a estrutura do prédio. “Estou otimista pela autorização dentro do que perceberam a doutora Célia e os promotores Alexandre e Mauro Poderoso. Eles ficaram impressionados com a magnitude da obra e com o trabalho permanente para instalação e teste dos equipamentos”, diz o prefeito, enquanto caminha e mostra as salas e departamentos do HMC, que teve a obra física inaugurada no último 28 de dezembro dentro de um acordo político para atender pleito do ex-presidente Michel Temer, responsável por liberar recursos para concluir a obra física e compra de equipamentos.

Romilson Dourado

emanuel pinheiro gabinete hmc

Emanuel Pinheiro diz só deixar gabinete no HMC quando hospital estiver funcionando 100%

No piso superior, ao lado da área administrativa, há salas e até um miniauditório, onde o prefeito espera instalar a Empresa Cuiabana de Saúde, que já administra o Hospital São Benedito e que, sob chancela da Justiça, também deve gerir o HMC.

A expectativa é que no próximo mês, entre em funcionamento o ambulatório com várias especialidades. Essa parte, inclusive, já está pronta. Depois, serão entregues 66 enfermarias e salas para exames de raio-X e ultrassom. Na terceira etapa, a previsão é inaugurar duas das seis salas de UTIs, com 10 leitos cada, ALém de duas salas cirúrgicas, urgência e emergência. A partir daí, começa, de fato, a transferência dos pacientes do atual pronto-socorro.

Por fim, vem a quarta fase, prevista para o aniversário da Capital, com 100% do HMC em funcionamento, com mais quatro UTIs e três salas cirúrgicas restantes, assim como todo serviço de imagens, de almoxarifado, cozinha e refeitório, semi-intensivas e centros de tratamento de queimados. Diferente do funcionamento hoje do pronto-socorro, o HMC possui três entradas. A primeira é reservada para o administrativo e enfermaria. A segunda é de ambulatórios e, a terceira, de urgência e emergência (pronto-socorro).





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