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Terça - 14 de Agosto de 2012 às 16:40

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Iwi Onodera/EGO
Jéssica Lopes, a Peladona de Congonhas, relaxa em ofurô em clínica de estética em São Paulo
Jéssica Lopes, a Peladona de Congonhas, relaxa em ofurô em clínica de estética em São Paulo

Formada em Matemática pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Porto Alegre, Jéssica Lopes, 27 anos, a Peladona de Congonhas, dava expediente como professora para turmas de ensino médio da capital gaúcha até o ano passado, mas não estava satisfeita profissionalmente.

“Eu não estava realizada e os alunos não me levavam a sério. Viam uma professora nova, bonita e queriam me tratar como colega. Todo início de ano, era preciso que a coordenação viesse explicar os papéis. E eu, que sempre fui dócil e brincalhona, não podia mostrar os dentes”, diz Jéssica, que deu esta entrevista para o EGO no Espaço Máxima, clínica dedicada a tratamentos estéticos e condicionamento físico em São Paulo.

Jessica Lopes, a peladona de Congonhas, posa para o EGO (Foto: Iwi Onodera/EGO)
Jéssica experimenta uma massagem com pedras
quentes (Foto: Iwi Onodera/EGO)



Ao dar aulas no período noturno, ela conta que teve de lidar também com cantadas por parte dos alunos mais velhos. “Eles me pediam aula particular, pediam o telefone... Alguns mexiam comigo no caminho para a escola.”

Até a decisão de desistir da carreira de vez, Jéssica tentou conciliar a profissão com eventuais trabalhos de publicidade. Foi levando assim até que surgiu a oportunidade de participar de um game do programa “Melhor do Brasil”, de Rodrigo Faro.

“Os alunos não entenderam como a professora podia aparecer de top e saia na TV. Resolvi me exonerar (ela dava aulas em uma escola pública)”, diz ela que abandonou também um curso de pós-graduação na sua área.

De lá para cá, Jéssica já participou de dois reality shows, “Casa Bonita 4” e “Vida de Mallandro”, ambos no canal pago Multishow, posou para a seção “Pin Up” da revista “Sexy” e sonha em seguir carreira na TV. “Estou tirando meu DRT (registro profissional) para poder trabalhar como atriz e apresentadora. Gravei, como assistente de palco, o piloto de um programa para a TV fechada. Daqui a um mês devo poder falar a respeito.”

Apesar de já ter participado dos programas citados, foi com o episódio da troca de roupa dentro de um carro no estacionamento do aeroporto de Congonhas, na capital paulista, que Jéssica ganhou notoriedade e o apelido que agora carrega.
Jessica Lopes, a peladona de Congonhas, posa para o EGO (Foto: Iwi Onodera/EGO)
Jéssica quer trabalhar como atriz e apresentadora
(Foto: Iwi Onodera/EGO)


 

Ela jura de pé junto que protagonizou o “show” de forma involuntária. Estava atrasada para um teste de TV e precisava colocar um vestido. “As pessoas da emissora estavam me chamando no rádio, dizendo que não iam me esperar... Estava muito nervosa e não pensei.”

Questionada se não teria sido mais fácil  trocar de roupa no banheiro do aeroporto, Jéssica responde de bate pronto. “Seria se eu tivesse parado para pensar. Mas aprendi: se você não quiser que ninguém veja, troque de roupa e faça sexo sempre entre quatro paredes.”

Além de uma bronca homérica da mãe, Jéssica conta que ficou com medo de o episódio a prejudicar. Ao constatar que o ocorrido deu a ela mais visibilidade, embora diga que não tenha passado no teste para o qual estava tão apressada, relaxou.

“Levo na esportiva (o apelido) e até minha mãe me disse outro dia que virei a Peladona de Congonhas. Mas quando não sai o meu nome (na imprensa), penso: ‘Não tenho mais nome de batismo’.”

Com apelido ou sem, ela diz que fez uma boa troca profissional ao deixar de ser professora. Até o fim do ano, fala que deve conseguir comprar o seu primeiro apartamento, o que não fez em cinco anos dando aulas. “Vou comprar lá no Sul, porque é onde mora a minha família. Quero pagar a maior parte à vista e financiar o mínimo possível”, afirma ela, que atualmente se divide entre São Paulo e Rio de Janeiro.

Jessica Lopes, a peladona de Congonhas, posa para o EGO (Foto: Iwi Onodera/EGO)
Jéssica se exercita em uma das salas do Espaço Máxima (Foto: Iwi Onodera/EGO)




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